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PANDEMIA

PSD alerta para riscos nas filas do auxílio emergencial

Para o deputado Francisco Jr. (PSD-GO) é “contrassenso” expor pessoas que buscam ajuda para sobreviver. Em videoconferência, presidente da Caixa disse que auxílio já chegou a 50 milhões de pessoas

12 de maio de 2020

Videoconferência entre o a comissão mista do Congresso sobre a covid-19 e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães

Relator da comissão mista do Congresso que fiscaliza as ações do governo no combate à pandemia de covid-19, o deputado federal Francisco Junior (PSD-GO) fez um alerta nesta segunda-feira (11), durante videoconferência entre o colegiado e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, sobre o perigo das aglomerações no atendimento presencial. “A população é colocada em situação de risco para sobreviver, um contrassenso”, ponderou.

Francisco Junior, de qualquer modo, parabenizou o banco pelo empenho na condução do programa. De acordo com Guimarães, devem ser abertas até 45 milhões de novas contas digitais nos próximos meses para brasileiros que recebem o auxílio emergencial contra a pandemia da covid-19.

Francisco Junior também destacou o papel das Santas Casas. De acordo com o parlamentar, apesar dessas instituições filantrópicas de saúde estarem atuando no combate à Covid-19, ainda não estão tendo acesso aos recursos aprovados para acesso ao crédito com juros reduzidos. “Não posso deixar de registrar todo empenho do meu colega de bancada, deputado Antônio Brito, na aprovação e sanção da lei que garante R$ 2 bilhões da União para as Santas Casas. Mas existem reclamações de que esses recursos ainda estão com volume muito abaixo. O que pode ser feito para que essas operações de crédito sejam realizadas ainda este mês, com juros reduzidos durante a pandemia?”, indagou o parlamentar goiano.

O relator da comissão, deputado Francisco Junior (PSD-GO)

Antônio Brito (PSD-BA) elogiou o trabalho da equipe da Caixa no pagamento do auxílio emergencial. “Sou entusiasta da Lei 13.982, que trata do auxílio emergencial, e parabenizo a todos da Caixa por todo o trabalho, especialmente pela liberação do crédito com juros mais baixos para os hospitais filantrópicos”, disse.

“Revolução”

O presidente da Caixa destacou que o atendimento a quem vai receber o auxílio ainda precisa de forte atuação presencial, em agências bancárias e casa lotéricas, mas o aprimoramento da logística tem o potencial de promover “uma revolução”. Segundo disse, “parte dos beneficiários tem conhecimento maior [sobre tecnologia], mas alguns precisam de ajuda. Ao longo do tempo, vão tendo treinamento. Faremos um atendimento totalmente digital. Este programa irá mudar a vida dos brasileiros”.

Pedro Guimarães explicou que todos os cidadãos elegíveis para o auxílio que se inscreverem até o dia 3 de julho terão a garantia do recebimento das três parcelas. Cerca de 17 milhões de cadastros da primeira leva de inscrições ainda estão pendentes, devido a irregularidades no preenchimento das informações, e aqueles que estiverem regulares devem ser liberados em breve. Os titulares desses cadastros receberão a primeira parcela na mesma data do pagamento da segunda, de forma acumulada. Até agora, 50 milhões de brasileiros — cerca de 24% da população nacional — já estão recebendo o auxílio emergencial.

O deputado Antônio Brito (PSD-BA)

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) foi um dos participantes da videoconferência que tocaram no assunto dos cadastros fraudulentos, feitos por cidadãos que não têm o direito ao benefício. Guimarães afirmou que as fraudes já foram reduzidas de forma significativa, junto com as filas, como parte do esforço de aprimoramento da execução do programa.

Pedro Guimarães também respondeu a perguntas sobre a atuação da Caixa no mercado de crédito para estimular a economia. Segundo o presidente, o banco já ofereceu R$ 154 bilhões em linhas de crédito facilitadas, com foco nos microempreendedores e no crédito imobiliário, com juros anuais a partir de 6,5%.

Fonte: Agência Senado

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