Na pauta da reunião, as limitações emocionais que as mulheres devem superar para que atinjam seus objetivos no cenário político
A pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo coronavírus, não interrompeu as atividades das militantes do PSD Mulher na cidade do Rio de Janeiro, que promoveram nesta quarta-feira (15) a primeira de uma série de reuniões on-line. Organizado pela coordenadora do núcleo feminino do partido no Estado, Helaide Teixeira, o encontro contou com as participações dos coaches políticos Tereza Couri e Osmar Bria, autor do livro Mulher, Emoção e Voto.
Na pauta da reunião, as limitações emocionais que as mulheres devem superar para que atinjam seus objetivos no cenário político, ainda marcado pela predominância dos homens e o machismo. De acordo com Helaide, o livro de Osmar, lançado nesta quarta-feira (15) em live transmitida no Instagram, estimulou ainda mais as militantes.
“Criamos até um slogan para as nossas candidatas: ‘PSD Mulher RJ – emoção e amor’. O tema do livro serviu para nós como um mantra de força e incentivo para tocarmos as candidaturas femininas com muita garra e determinação”, destacou Helaide.
Na cidade do Rio de Janeiro, as mulheres representam 40% da nominata de pré-candidatos a vereador que vão disputar as eleições municipais deste ano, percentual superior aos 30% exigidos pela legislação eleitoral. “Em uma reunião do diretório estadual, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, e o presidente estadual, o senador Arolde de Oliveira, nos deram todas as prerrogativas e o foco necessário para que avancemos no propósito de trazer mais mulheres para a política”, lembrou Helaide.
Ainda segundo a dirigente, o núcleo promoverá uma reunião por semana até 15 de maio. A realização desses encontros on-line segue uma orientação passada em março pela coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio.
“Nesse período de crise, nosso lema é: ‘Nenhuma companheira a menos e nenhuma companheira só’. É um momento atípico, em que as mulheres estão em casa, acatando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades brasileiras. Mas entendemos que podemos manter as discussões pelas redes sociais, mesmo sem o contato físico”, disse Alda.
