Aparecido Donizetti, Júnior Rodrigues, Ezequiel Sabino de Faria, Daniel Medrade e Mário Oliveira, membros da nova Comissão Provisória
O Diretório Nacional do PSD acaba de nomear a nova Comissão Provisória do partido em Bauru, um dos mais importantes municípios do Estado de São Paulo. Júnior Rodrigues assumiu como presidente e Ariane Bussola como vice. Ambos dirigirão o PSD local até a constituição do Diretório Municipal, o que deverá ocorrer entre janeiro e fevereiro, quando será realizada a convenção. Júnior e Ariane são ligados ao vereador Sandro Bussola, considerado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, “uma pessoa com grande habilidade na condução da articulação política em Bauru, para liderar essa nova formação”.
A formalização da mudança no comando do partido em Bauru reafirma também a decisão tomada pelo Diretório Nacional, de que o PSD terá, no próximo ano, candidatos próprios às prefeituras de todas as capitais, municípios com mais de 100 mil eleitores e aqueles que tenham geradoras de televisão. “O partido terá candidato próprio em Bauru e o Sandro Bussola pode concorrer, é um nome possível”, diz Kassab.
Além de Júnior Rodrigues como presidente e Ariane Bussola como vice-presidente, a nova Comissão Provisória do PSD tem Mário Oliveira (secretário), Daniel Medrade (1º tesoureiro) e Aparecido Donizetti (2º tesoureiro). Os vogais são Ezequiel Sabino de Faria e Adílson Vannuci Faria.
“Vamos começar rapidamente essa renovação do partido”, disse Rodrigues. “Temos até o começo de abril para formar uma chapa forte de candidatos a vereador e o Sandro Bussola será nosso candidato a prefeito”, afirmou ele, destacando que atuará também na estruturação da legenda na região com o apoio do prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay.
Saída
A mudança no comando do PSD em Bauru se deu a partir da decisão do ex-presidente da Comissão Provisória Municipal, Elizeu Eclair, de deixar o partido juntamente com o prefeito Clodoaldo Gazzetta – ambos foram para o PSDB. Kassab desaprovou a forma como a saída ocorreu. “Demos apoio a ele na campanha eleitoral, mas depois o Gazzetta não seguiu com o partido na eleição para governador, não apoiou o João Doria, e o PSD teve poucos votos na disputa para deputado”, apontou. “Ele apoiou um candidato a governador, que perdeu, e agora apoia o atual governador; parece que o intuito é sempre estar próximo ao poder e isso pode depor contra a imagem dele”, disse.
