Loading

Pesquisar

PARANÁ

Ratinho Junior: ‘Temos que agir agora e pensar no futuro’

Governador do PSD fez balanço do primeiro ano de mandato e destacou avanços do Estado na infraestrutura, geração de empregos, gestão da máquina pública e combate à criminalidade

26 de dez de 2019 · #ratinhojunior

Governador do PSD reforçou que sua gestão é baseada no tripé formado pela eficiência administrativa, olhar social e planejamento estratégico de infraestrutura

Ações para a melhoria da infraestrutura no Paraná, programas sociais, medidas para o enxugamento da máquina pública, inovações na educação, investimentos nos municípios e iniciativas para a geração de empregos. Esses foram alguns dos avanços mencionados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) no balanço que fez do seu primeiro ano à frente da administração do Estado.

Em entrevista publicada no site da Agência de Notícias do Paraná, Ratinho Junior reforçou que sua gestão é baseada no tripé formado pela eficiência administrativa, olhar social e planejamento estratégico de infraestrutura. “Temos que agir agora e pensar no futuro”, ressaltou o governador.

Em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu o dobro do percentual registrado no País. Mais de 74 mil empregos foram gerados no Estado e R$ 23 bilhões já foram anunciados em investimentos privados. “Investimento direto é geração de emprego, e geração de emprego é qualidade de vida”, frisou o governador.

Confira trechos da entrevista abaixo. A íntegra pode ser lida aqui

O ano foi marcado por corte de gastos e congelamento de salários. Como avalia as medidas?
O primeiro ano é sempre de ajustes, de organizar a equipe, de colocar de pé aquilo que queremos construir. Acredito que foi um bom ano. Enxugamos a máquina pública, cortamos de 28 para 15 secretarias, congelamos o salário do primeiro escalão, cortamos cargos comissionados e mordomias como as aposentadorias dos governadores e o jatinho alugado que custava R$ 5 milhões por ano. Temos como resultados práticos a revisão dos contratos, que trouxe economia para o Estado. Todas as licitações são transmitidas ao vivo pela internet e o cidadão pode acompanhar, com muita transparência. Todos podem fiscalizar. Além disso, implementamos o compliance, que é uma metodologia administrativa moderna, que faz a prevenção de desvios de conduta. Também foi um ano de pacificação política. Construímos uma agenda com os três senadores e a bancada federal, o que tem trazido investimentos e convênios com o Governo Federal. Tivemos uma parceria muito produtiva e harmoniosa com a Assembleia Legislativa e com os demais poderes.

E o resultado econômico para o Paraná?

Trabalhamos muito intensamente para buscar empresas. Nosso foco é gerar empregos. Já temos 74 mil empregos novos no ano. A indústria cresceu 6,9%. No setor de alimentos a evolução foi de quase 10%. Realizamos diversas edições do Paraná Day, no Brasil e no exterior, para mostrar o potencial do nosso Estado para investidores. Fizemos evento na China com investidores, nos Estados Unidos e também na Espanha, além de um encontro com embaixadores de diversos países em Brasília para possibilitar novos negócios. São R$ 23 bilhões em investimentos produtivos anunciados pelo setor privado. Isso é fruto de um trabalho de organização, respeito, e de tornar a máquina pública mais ágil para atender a população. Investimento direto é geração de emprego, e geração de emprego é qualidade de vida.

Os índices de criminalidade têm caído no Estado. A que se deve esse novo contexto?

Há uma redução de homicídios, de 16%. Isso se faz com polícia bem treinada, organizada e que trabalha em conjunto. As polícias Civil e Militar atuam em parceria. Isso traz grandes resultados. Vêm caindo, também, os índices de furtos, roubo de carros e crimes patrimoniais. E também viramos parceiros do Governo Federal, em ações com o ministro Sergio Moro. Recentemente inauguramos o Fusion Center em Foz do Iguaçu, que ampliará o controle e monitoramento da fronteira, com tecnologia e valorização do trabalho dos policiais.

O ano também teve reforma da Previdência, fim das licenças-prêmio, programação de reposição salarial. Como foi o relacionamento com os servidores?

Tratamos essas questões de forma transparente. A grande maioria conhece a realidade da máquina pública, sabe da importância da política de austeridade. Não existe governo sem servidor, nem servidor sem governo. Pagamos as promoções e progressões para as categorias, e em janeiro vamos dar um aumento de 2%. Há quatro anos não havia reposição.

Minha função é ser guardião do orçamento. O que não quero que aconteça com o Estado, nem com os servidores, é não pagar em dia, não pagar os aposentados, pagar o 13º em 18 ou 12 parcelas, emprestar dinheiro para a folha. Não vou deixar isso acontecer.

Minha preocupação é com os 11 milhões de paranaenses que precisam de emprego. O Brasil ainda está em situação econômica delicada, todos os Estados estão gastando energia para aprovar as reformas. Estamos reconstruindo a máquina pública para dar nova musculatura, para que os investimentos voltem a acontecer, para tirar as pessoas da linha da pobreza.

Também houve antecipação do salário de dezembro e do 13° aos servidores. É uma demonstração de que, com os cortes de mordomias e enxugamento, é possível focar no que é essencial.

O Estado tem a oportunidade de pagar em dia, e deve pagar em dia. Isso mostra o cuidado que temos com contas pagas pelos impostos de todos os paranaenses. Vamos continuar com mão de ferro.

O Governo do Estado lançou em 2019 programas importantes de desfavelamento. Qual é o objetivo?

Teremos 14 condomínios de idosos do Viver Mais Paraná. Os idosos vão pagar uma pequena parcela da aposentadoria e terão academia ao ar livre, atendimento social, e não morrerão de depressão. É um programa que impressionou o Governo Federal. O programa Vida Nova, de desfavelamento, está começando em algumas cidades, para que as pessoas saiam da zona de pobreza extrema. Ele prevê mudança para quem mora em áreas de risco ambiental, de desmoronamento, para locais com saneamento básico, pavimentação, calçada e iluminação pública.

Foi um ano de liberações e bom relacionamento com prefeitos. Os municípios terão o mesmo apoio em 2020?

Criamos o programa Paraná Mais Cidades. Repassamos dinheiro para os municípios através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas e com a ajuda da devolução do orçamento da Assembleia Legislativa. Estamos garantindo investimentos a obras desde recapes de ruas a postos de saúde, obras estruturantes. Também vale registrar que conseguimos a aprovação de US$ 120 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para aumentar os repasses para os municípios. As pessoas vivem nas cidades e é lá que queremos investir.

Quais são os principais projetos para a educação?

Temos projetos importantes como o Escola Segura, que já está presente em diversas escolas, em especial naquelas com maior índice de violência no entorno. Estamos avançando na parte pedagógica. O Presente na Escola foi pensado para diminuir a evasão; o Ganhando o Mundo vai levar, a partir do ano que vem, alunos de escolas públicas para cursos na Austrália, Estados Unidos, Canadá, para conhecerem países e terem experiências internacionais; e o Prova Paraná, que mede o aprendizado a cada 60 dias de 1 milhão de alunos.

Começamos o projeto Minha Escola Sempre Nova. Esse ano liberamos quase R$ 100 milhões para reformas. Todas as escolas da Quadro Negro estão sendo finalizadas. Vamos limpar essa pauta e mostrar a seriedade do governo para resolver um caso de corrupção, que infelizmente marcou a educação no Estado.

O Paraná tem 2.146 escolas. Os investimentos demoram um tempo para chegar, mas fizemos modernizações nas salas, nas cozinhas e nas estruturas esportivas. Foi um primeiro ano de boa arrancada.

Informações Partidárias

Notícias