12 de jul de 2023
· #zenaidemaia
Senadora Zenaide Maia (PSD-RN) lembrou que a educação contribui para a redução da desigualdade social e o desenvolvimento econômico
Edição Scriptum com Agência Senado
A importância de uma educação pública de qualidade e a necessidade de destinar mais recursos para o setor foram destacadas pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN) em pronunciamento no Plenário na terça-feira (11). A parlamentar lembrou que a educação contribui para a redução da desigualdade social, a justiça social e o desenvolvimento econômico e elogiou a proposta da escola em tempo integral (PL 2.617/2023, do Poder Executivo), que foi aprovada pelo Senado esta semana.
“Nós que estamos inventando a roda, os países que cresceram economicamente investiram maciçamente em uma educação pública de qualidade […]. Esses projetos que estão aqui [na pauta do Plenário] são edificantes, são educadores, são construtivos. Todos nós sabemos que, na grande maioria dos países desenvolvidos do mundo, as crianças e os adolescentes, os jovens, ficam em tempo integral. E, num país que passa por uma crise econômica, como a gente vem vendo — muitas crianças com fome, como foi falado aqui —, a alimentação, muitas vezes, da escola, a merenda escolar, é a única alimentação dessas crianças e jovens”, afirmou a parlamentar do PSD potiguar.
Saneamento básico
A senadora levantou questionamentos em relação ao marco legal do saneamento básico, que também foi objeto de deliberação no Plenário na terça, quando o governo anunciou a revogação de decretos no setor, a partir de acordo com a oposição. Zenaide Maia ressaltou que a capacidade financeira dos municípios, principalmente os que dependem do abastecimento de água por meio de carros-pipa, pode ser comprometida quando depende apenas de empresas privadas, que priorizam as localidades lucrativas, deixando de atender regiões mais distantes e necessitadas.
“Não tenham dúvidas de que empresas privadas querem ter lucro, então elas vão ficar com o quinhão, que é a capital […]. Eles não vão para um município a 400 km que não tem água e depende de carro-pipa […]. É algo que a gente vai ter que debater aqui, e não acredito que até dezembro de 2025, como está proposto [no marco do saneamento], esses municípios que dependem de carro-pipa para ter água vão poder demonstrar essa capacidade financeira”, concluiu.