Segundo Arolde de Oliveira, o mundo vive um momento de transição que exige a qualificação de trabalhadores para assumir os postos de trabalho.
O Brasil, assim como muitos outros países, vive um período de alto desemprego e tensão social, sendo necessárias medidas para reduzir a pressão. O alerta é do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que defendeu, na quarta-feira (11), em Plenário, a aprovação do PLC 137/2017, que dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária e cria o Sistema Nacional de Economia Solidária.
Segundo ele, o mundo vive um momento de transição, no qual a tecnologia da comunicação, associada à inteligência artificial, exige a qualificação de trabalhadores para assumir os postos de trabalho.
Esse cenário faz com que a economia solidária se transforme no instrumento próprio para inserir no mercado milhões de trabalhadores, reduzindo, assim, a tensão social própria de períodos de alto desemprego, afirmou. Economia solidária é definida como o “conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas sob a forma de autogestão”. Compreende uma variedade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas
Arolde citou como exemplos de entidades desse segmento, que se caracterizam pela gestão democrática, as organizações não governamentais e as cooperativas. “A economia solidária é interessante, porque ela, de certo modo, nos remete ao período pré-industrial, quando havia uma divisão do trabalho na produção. Pois hoje, em pleno século 21, nós temos que encontrar nesse mesmo mecanismo uma alternativa para aliviar o peso do Estado, para gerar riqueza com o estímulo e a motivação ao autotrabalho e ao empreendedorismo”, disse.