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CLIMA

Comissão discute ações do governo para combater a estiagem na Amazônia

Audiência foi solicitada pelo deputado Sidney Leite, do PSD do Amazonas. 70% do território amazonense enfrenta seca que varia de moderada a grave e extrema

02 de jul de 2024

Menina carrega água na comunidade Manoel Marques, no Acre

Redação Scriptum com Agência Câmara

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional realiza audiência pública nesta quarta-feira (3), a partir das 15h30, para discutir as medidas do governo federal destinadas a mitigar os efeitos de uma estiagem iminente na região Amazônica. Após passar por uma das piores secas da sua história, a Amazônia sofre novamente com a redução drástica das chuvas e o consequente rebaixamento dos rios.

A audiência foi solicitada pelo deputado Sidney Leite (PSD-AM). Segundo ele, apesar de ser período de cheia, 70% do território amazonense enfrentam secas que variam entre moderada, grave e extrema, enquanto os 30% restantes sofrem de secas leves. “A grande estiagem de 2023 foi uma das mais severas já registradas, exacerbada pelo aquecimento global, que aumentou a probabilidade de tal evento em 30 vezes”, alerta. “Esse evento extremo resultou na redução significativa dos níveis dos rios, afetando milhões de pessoas na região. A estação chuvosa seguinte não conseguiu reverter completamente a seca em algumas áreas. Os prognósticos para 2024 indicam que a severidade da estiagem poderá se repetir, agravando ainda mais a situação”, afirma Leite.

Afetados
A situação é ainda mais preocupante para as comunidades ribeirinhas, isoladas, indígenas e toda a população que reside no interior dos municípios da região. Eles sofrem com redução da água para consumo, dificuldade de deslocamento e dificuldade com transporte de alimentos.

As altas temperaturas, associadas à forte estiagem, trazem o risco de incêndios florestais de grandes proporções. Nesse caso, seriam afetados, além dos seres humanos, uma das maiores biodiversidades do mundo em flora e fauna.

O evento será interativo e os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo portal e‑Cidadania.

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