O deputado Irajá Abreu defende reforçar “pilar essencial para que a maior geração de jovens assuma papel de protagonista na construção do país”
Edição: Scriptum
Com parecer favorável do senador Irajá Abreu (PSD-TO), o plenário do Senado aprovou esta semana projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Públicas para a Juventude (PRS 30/2019). O texto será encaminhado à promulgação.
Entre as finalidades da frente estão a de acompanhar, propor e analisar proposições e programas que disciplinem todos os assuntos referentes às políticas públicas de juventude, bem como realizar eventos com objetivo de difundir medidas legislativas necessárias à regulamentação do segmento, entre outras.
Na justificativa do projeto, Irajá — o mais jovem senador já eleito para o Congresso nacional — destaca que o país conta atualmente com 51 milhões de jovens, que convivem com a falta de políticas específicas à juventude. Ele observa que o desemprego que atinge a faixa etária de 15 a 29 anos chega a ser quase o dobro da média geral.
De acordo com Irajá, a frente parlamentar é um esforço para cristalizar o Estatuto da Juventude (Lei 12.852, de 2013), legislação em favor de uma parcela que chega a um quarto da população brasileira, carente de políticas públicas específicas. “Garantir a efetividade do Estatuto da Juventude é reforçar um pilar essencial para que a maior geração de jovens assuma um papel de protagonista na construção do país”, afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou que são considerados jovens as pessoas entre 15 a 29 anos, que correspondem a 51 milhões dos cidadãos. Ele ressaltou que 50% dos homicídios que ocorrem no Brasil atingem essa parcela da população, que sofre com a falta de emprego e com desesperança. O senador disse ainda que 170 mil jovens, em média, deixam o Brasil por falta de expectativas.