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Marquinhos Trad amplia toque de recolher em Campo Grande (MS)

Prefeito da capital do Mato Grosso do Sul, primeira do país a decretar proibição de circulação, aumentou em duas horas o período de paralisação do comércio e da circulação de veículos

27 de mar de 2020

Toque de recolher: todo o comércio e a circulação de veículos e pessoas devem paralisar das 20 horas às 5 da manhã

Prefeito da capital do Mato Grosso do Sul, primeira do país a decretar toque de recolher, aumentou em duas horas o período de paralisação do comércio e da circulação de veículos

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), assinou na quarta-feira (25) decreto ampliando o toque de recolher decretado na capital do Mato Grosso do Sul. Com isso, todo o comércio e a circulação de veículos e pessoas devem paralisar das 20 horas às 5 da manhã. Desde sábado (22), quando foi imposto, o recolhimento ia das 22h às 5h.

Para se adequar à determinação do presidente Jair Bolsonaro, porém, o município decretou uma flexibilização da quarentena para restaurantes, igrejas, indústrias e obras da construção civil. Marquinhos Trad alertou, entretanto, que haverá fiscalização rígida do cumprimento das determinações do decreto e alertou aos empresários que não cumprirem as normas que o alvará de funcionamento poderá ser cassado.

No decreto Marquinhos estabelece uma série de regras que visam evitar aglomerações, como o controle de entrada dos consumidores e o rodízio dos funcionários, além de liberar para ficar em casa, gestantes, idosos, diabéticos, hipertensos, considerados do grupo de risco. “Queremos preservar emprego e renda, mas sem abrir de regras que preservem vidas”, comenta o prefeito.

O prefeito Marquinhos Trad explica o toque de recolher nas redes sociais

Em relação a outros segmentos, como o transporte coletivo, o comércio e centros comerciais, como os shoppings, Trad disse que permanecem em quarentena, mas que ocorrerão reuniões nos próximos dias com representantes desses setores para uma nova avaliação.

A capital sul-mato-grossense foi a primeira do país a decretar a medida, que também suspendeu o transporte coletivo. Conforme o prefeito, a decisão de ampliar em duas horas o confinamento domiciliar deveu-se ao aumento no desrespeito à medida, que ele atribuiu ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na TV.

Na noite seguinte ao pronunciamento, o número de denúncias de descumprimento registrado pela Guarda Civil Metropolitana saltou de 270 para 1.100. O prefeito afirmou que aglomerações com mais de 20 pessoas não serão toleradas e que, a partir das 20 horas, quem estiver na rua sem motivo aceitável será conduzido à delegacia. Os veículos serão apreendidos.

Na noite de quarta, 13 bares que descumpriam o toque de recolher foram fechados. Conforme Trad, o confinamento está amparado em portaria do Ministério da Saúde que decretou emergência em saúde pública de importância nacional, confirmada por lei federal. O Mato Grosso do Sul tem 24 casos confirmados de coronavírus, sendo 22 na capital, mas não registra óbito pela doença.

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