Merísio: “A partir do centro populacional se constrói a solução para as necessidades periféricas dos municípios, das comunidades.”
Edição: Scriptum
Em visita às cidades de Araquari e Joinville, onde se encontrou com empresários e lideranças regionais, o candidato do PSD ao governo de Santa Catarina, Gelson Merisio, disse que vai efetivar a criação das regiões metropolitanas da Grande Florianópolis e de Joinville, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento das cidades polos e dos municípios vizinhos.
Merisio esteve nesta quarta-feira (19) na Associação Empresarial de Araquari, onde disse estar convicto da necessidade urgente da criação da Região Metropolitana de Joinville, antiga reivindicação de moradores do Litoral Norte Catarinense. “A diferença de uma Agência de Desenvolvimento Regional para uma região metropolitana é exatamente o advento natural. Região Metropolitana não se cria por decreto, não se cria com uma lei, se convalida com uma situação natural de necessidade da economia na sua composição, de ter integração no transporte, na bacia hidrográfica, no sistema de segurança. E isso ocorre, na minha visão, em dois locais de Santa Catarina: a Grande Florianópolis e a região de Joinville”, destacou o candidato da coligação “Aqui é Trabalho”.
“A partir do centro populacional se constrói a solução para as necessidades periféricas dos municípios, das comunidades. Isso é muito mais importante do que as barreiras administrativas impostas pelas ADRs, que representam um modelo administrativo que não deu certo”, disse Merisio, acrescentando que a partir de janeiro, caso seja eleito, a efetivação das duas regiões metropolitanas será uma das prioridades do seu governo.
Em Joinville, Merisio também esteve reunido com representantes da Sociedade Joinvilense de Medicina, onde ouviu as demandas do setor e apresentou algumas de suas propostas de governo para a área da saúde. O candidato reiterou sua decisão de remeter para o Estado a folha de pagamento do Hospital São José, que apesar de ser municipal atende pacientes de Joinville e municípios vizinhos, e de investir em tecnologia para melhorar e otimizar o atendimento à população.
Questionado sobre o modelo de administração hospitalar que defende, Merisio enfatizou que, na opinião dele, não importa se a unidade de saúde é gerida por uma Organização Social, por uma entidade filantrópica ou pelo município. “O que a população quer é que funcione. O que temos é que ter um padrão de qualidade para todos os tipos de administração hospitalar”, defendeu. “Temos vários hospitais bem-sucedidos em todos os modelos – OS, filantrópico e público”, acrescentou.