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DEBATE

Proposta transforma guarda municipal em polícia

Audiência pública discute emenda à Constituição que traz a mudança, apresentada por Jones Moura (PSD-RJ) e outros

27 de jun de 2024

Cerca de 400 agentes acompanharam o debate

Edição Scriptum com Agência Câmara

Apresentada no ano passado pelo deputado Jones Moura (PSD-RJ), com coautoria de outros deputados, a proposta que transforma guardas municipais em policiais foi discutida na Câmara, na quarta-feira (26), durante audiência pública que teve a presença de cerca de 400 agentes. O debate ocorreu na Comissão de Segurança Pública da casa.

A Proposta de Emenda à Constituição 57/23 altera a Constituição para incorporar a Guarda Municipal ao Sistema Único de Segurança Pública. Na prática, a força municipal passaria a receber recursos federais e a atuar em operações conjuntas com outras polícias.

O presidente da Fenaguardas, Luís Vecchi, também destaca a importância da medida para a garantia de direitos aos agentes, como aposentadoria e melhor remuneração. “A gente quer trabalhar de maneira harmônica com as outras instituições e demais forças de segurança, fortalecendo a cooperação e a complementaridade de ações em prol do bem-estar de toda a sociedade”, disse.

De acordo com Jonas Moura, a proposta tem recebido amplo apoio de parlamentares.  “Hoje, quem acessar o site da Câmara Federal vai ver que a PEC 57 é a mais popular e articulada do Brasil. É no passo a passo que ela está se construindo”, disse Moura.

O texto aguarda envio para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Em caso de aprovação de admissibilidade, será analisado em comissão especial.

Trânsito

A Associação dos Agentes de Trânsito do Brasil (AGT Brasil) informou não ter restrições à proposta. Porém, o presidente da entidade, Antônio Coelho Neto, deixou claro que a categoria não quer ficar fora da discussão. “Existem duas categorias de servidores do município que estão na segurança pública: os guardas municipais e os agentes de trânsito. E nós estamos sofrendo com equívocos de gestores, extinguindo o cargo de agentes de trânsito. Não há divergência e nós precisamos estar juntos: a nossa especialidade de segurança viária e a futura polícia municipal, sendo a força da segurança dos municípios”, afirmou.

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