O deputado federal Sidney Leite participou de reunião na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus
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Para ajudar a população do Amazonas, que está vivendo mais um período de seca severa, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) tem atuado junto a órgãos públicos para buscar soluções. Na sexta-feira (9), por exemplo, ele participou de reunião na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para discutir a implantação de um porto flutuante no município de Itacoatiara, distante 170 km de Manaus, durante o período de vazante no Amazonas.
Na região, as medições demonstram que a situação da estiagem em 2024 pode ser mais grave do que a vivida no ano passado, quando foi registrada a maior seca da história do Estado. Vinte municípios já estão em estado de emergência devido à seca.
Em 2024, as águas começaram a baixar antes do previsto, com reduções registradas ainda na primeira quinzena de junho. Historicamente, o fenômeno começa entre a última semana de junho e as primeiras de julho.
Na reunião na Suframa, Sidney Leite abordou também a necessidade de dragagem em outros rios da região, para facilitar a navegação, principal meio de tranporte para a população do interior do Estado.
O porto flutuante em discussão terá estrutura com 15 metros de profundidade , instalada antes das áreas críticas de navegação, o que vai permitir que os navios encostem na plataforma e descarreguem para a balsa, diminuindo a carga e facilitando a chegada à Manaus.
“Há uma previsão de que no final de setembro e início de outubro, se a vazante continuar no mesmo ritmo, o navio não consiga passar e essa estrutura, com um carrossel de 22 balsas pode fazer esse trânsito de trazer insumos e levar produtos finalizados”, explicou o deputado federal. Em maio, a Marinha do Brasil autorizou o Porto Chibatão a instalar o píer provisório.
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) também concedeu a licença prévia para a implantação do Porto. Na próxima semana, o deputado Sidney Leite vai se reunir com a Receita Federal em Brasília, com o compromisso de consolidar o projeto.
“Vamos consolidar isso e deixar tudo organizado para que a gente possa diminuir e mitigar os impactos da vazante em relação à produção, escoamento de produção do Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, mas também, de outros produtos que a gente precisa trazer, seja alimentos e outros insumos para a cidade de Manaus e o Estado do Amazonas”, disse Sidney Leite.