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MOBILIDADE

Sociedade aprova mais assentos para idosos em ônibus

Pesquisa do DataSenado diz que 62% das pessoas apoia proposta do senador Carlos Viana (PSD-MG) aumentando de 10% para 15% o percentual de lugares para maiores de 65 anos em transportes coletivos

27 de fev de 2020

Para o senador Carlos Viana, autor da proposta, os idosos necessitam ter mais facilidades nos meios de transporte.

O aumento do número de assentos para idosos em transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, previsto em projeto do senador Carlos Viana (PSD-MG), tem apoio da maioria da população. A constatação é de pesquisa de opinião do Instituto DataSenado, feita pela internet, na qual 62% dos participantes se mostraram favoráveis à proposta do senador mineiro. O PL 6.396/2019 altera de 10% para 15% o percentual de assentos destinados a maiores de 65 anos.

Viana justifica o texto com base no aumento da média de idade da população, destacando que o número de idosos teve crescimento desde 2003, quando o Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003) entrou em vigor. Para o senador, os idosos necessitam ter mais facilidades nos meios de transporte. “Há cada vez mais pessoas idosas de baixa renda que, em razão das conquistas sociais de nosso país, têm conseguido se mover mais na sociedade e, por meio da maior mobilidade, reduzir sua vulnerabilidade social”, destaca o senador, que preside o PSD de Minas Gerais.

Realizada em janeiro pelo DataSenado, a enquete mostra que 62% dos participantes concordam com o aumento do número de assentos destinados a idosos em transporte coletivo. Por outro lado, 33% discordam e 5% não responderam. A pesquisa teve 102 participantes e ficou disponível no Portal do DataSenado entre os dias 2 de janeiro e 3 de fevereiro de 2020.

Os resultados mostram ainda que, para 56% dos participantes, o aumento do número de assentos reservados às pessoas idosas no transporte coletivo será benéfico. No entanto, 17% acham que a mudança dará prejuízos e 22% dizem que não vai fazer diferença.

Viana declarou ainda que uma das ideias de elevado padrão civilizatório é o direito a transporte coletivo acessível, confortável economicamente viável para as pessoas idosas de baixa renda. “Na medida em que as condições de vida em geral vão melhorando entre nós, a expectativa de vida aumenta, e a população vai se tornando cada vez mais envelhecida. Contudo, para que tal padrão civilizatório permaneça e se desdobre em outras conquistas da sociedade, precisamos tornar a ideia do direito ao transporte acessível e gratuito compatível com o crescimento e o envelhecimento da população”, diz.

O projeto também aumenta, de dois para três, o número de vagas reservadas às pessoas idosas com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos no sistema de transporte coletivo interestadual. Para 68% dos participantes, essa quantidade de vagas deve ser maior. Em oposição, 26% acham que não deve, e 6% não souberam opinar.

Fonte: Agência Senado

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