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Gastão avalia impacto do empreendedorismo digital

Crescimento dos negócios digitais trará impactos importantes e precisa ser analisado com cuidado pelo Legislativo, diz deputado do PSD Ceará

13 de set de 2024

O deputado Luiz Gastão: Parlamento precisa estar atento aos impactos do empreendedorismo digital na atividade econômica.

Edição Scriptum com Liderança do PSD

O crescimento dos negócios digitais trará impactos importantes para trabalhadores e empresários e precisa ser analisado com cuidado pelo Legislativo. O alerta é do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que participou de seminário sobre o tema realizado na terça-feira (10) pelas comissões de Trabalho e de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara. Ele afirmou que o Parlamento precisa estar atento aos impactos do empreendedorismo digital na atividade econômica.

“O debate mostrou que o mercado de trabalho vai ser impactado por essas novas tecnologias e essas novas modalidades de contratação. É um tema extremamente importante ao qual nós temos que estar atentos não apenas na legislação, mas também na mudança de hábitos e costumes da relação entre capital e trabalho”, disse o parlamentar do PSD do Ceará.

Durante o seminário, especialistas afirmaram que o desafio de criar um ambiente favorável para as novas tecnologias no Brasil, como a inteligência artificial (IA) generativa, deve vir acompanhado do aumento da inclusão digital da população.

O secretário-executivo do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Tadeu Alencar, afirmou que os formuladores de políticas públicas precisam ter consciência do impacto das novas tecnologias sobre as relações de produção e emprego.

Ele reconheceu que a digitalização da economia vai elevar a produtividade das empresas, porém isso pode ter um custo para a sociedade. “É um momento de oportunidades, mas também é um mundo de muitas incertezas, muitos riscos”, disse Alencar.

Para a coordenadora-geral de inovação tecnológica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Cristiane Rauen, o momento é de cautela pelos efeitos adversos dos avanços tecnológicos, mas também de oportunidades para os empreendedores, principalmente para alavancar a produtividade.

Desigualdades

Rauen lamentou que a adoção das novas tecnologias de informação (TI) pela indústria brasileira ainda seja baixa. Apenas 13% delas usam sistemas de IA, apesar de o Brasil ser hoje o 10º mercado mundial de TI e o segundo país em termos de permanência da população na internet.

“Hoje, 75% das startups de IA são brasileiras. E, apesar de todo esse contexto, nossas empresas ainda registram um percentual bastante baixo de adoção das novas tecnologias”, disse Cristiane Rauen. “Temos de ver isso como uma janela que se abre”, completou.

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