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Setor privado investe mais 3,4 bilhões no Paraná

Governador Ratinho Junior (PSD) comemora a chegada de mais recursos investimentos de empresas. “Temos ambiente favorável”

14 de jun de 2024

O governador esteve em Ponta Grossa para participar da inauguração da Maltaria Campos Gerais

Edição Scriptum com Agência Estadual de Notícias

Os esforços do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), para criar um ambiente favorável aos empreendimentos nacionais e estrangeiros estão trazendo resultados rápidos para o Estado. Apenas nos últimos 20 dias, a economia paranaense conquistou mais R$ 3,4 bilhões em novos investimentos privados.

A aplicação dos recursos no Estado foi anunciada nas últimas semanas por quatro grandes conglomerados. Os empreendimentos são as novas plantas da Ambev, Maltaria Campos Gerais e Unium, além de um investimento no setor de combustíveis da Liquipar Operações Portuárias.

No início do mês, o governador Ratinho Junior participou , em Ponta Grossa, da inauguração da Maltaria Campos Gerais, localizada próximo ao limite com o município de Carambeí. “Essa proximidade com a iniciativa privada faz o Paraná crescer. Temos um ambiente que oferece segurança jurídica e tranquilidade política. Isso com certeza pesa na hora da escolha dos investidores pelo Paraná”, ressaltou o governador. “São mais empregos, mais movimento na economia e mais qualidade de vida para os paranaenses”, complementa o governador.

Garrafas

Por sua vez, a nova fábrica de garrafas da Ambev em Carambeí recebeu a Pedra Fundamental na quinta-feira (13). A unidade, que já está em 80% de execução, tem investimento de R$ 870 milhões e faz parte do movimento de ampliar a oferta de cervejas premium no portfólio da empresa.

No caso da Ambev, a nova fábrica deve iniciar a produção em 2025 e marcará o Estado como o primeiro de todo o País com atividades da empresa “do campo ao copo”, impactando toda a cadeia econômica do Estado. A planta vai produzir garrafas a partir da reciclagem de cacos recolhidos, fruto de parcerias com empresas de logística reversa e cooperativas da região.

Serão produzidas na fábrica embalagens de diferentes formatos e cores, como long necks, 300 ml, 600 ml e 1 litro, com foco principal nos rótulos premium, como Spaten, Corona, Stella Artois e Original. A previsão é fabricar até 1,5 mil garrafas por minuto, chegando a 15 milhões por mês.

Leite em pó

No fim de maio, a Unium, que reúne as cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, anunciou que vai investir também nos Campos Gerais mais de R$ 450 milhões em uma nova fábrica de produtos lácteos em pó em Castro. A previsão é de que a unidade processe mais de 1 milhão de litros de leite para a produção de leite em pó por dia. O investimento atende ao aumento na produção dos cooperados do grupo, que cresce 10% ao ano.

Atualmente, o grupo Unium já conta com fábricas em Castro e Ponta Grossa, ambas com capacidade produtiva de cerca de 1,5 milhão de litros diários cada, além de uma unidade em Itapetininga, no interior de São Paulo, com capacidade de produção diária de 1,3 milhão de litros de leite.

Malte

Outro grande anúncio recente foi o início da operação da Maltaria Campos Gerais, localizada em Ponta Grossa, no começo de junho. A planta, fruto de um investimento de R$ 1,6 bilhão das cooperativas Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola, foi inaugurada com a presença do governador Ratinho Junior e vai produzir 280 mil toneladas de malte por ano.

O empreendimento, que teve apoio do programa de incentivos Paraná Competitivo, deve gerar cerca de 130 empregos diretos e mais de 3 mil indiretos, além de ampliar a produção de cevada no Paraná, que já é o maior produtor nacional do grão. Com a inauguração da maltaria, quatro em cada dez cervejas feitas no País terão malte produzido no Paraná na sua composição.

Líquidos

Na terça-feira (11), a Liquipar Operações Portuárias, que arrematou no ano passado a área PAR 50 do Porto de Paranaguá, no Litoral, anunciou que vai investir R$ 572 milhões para triplicar a capacidade de escoamento de líquidos pelo terminal, especialmente de combustíveis.

O investimento é maior que o previsto inicialmente. Arrematada por R$ 1 milhão no leilão feito na Bolsa de Valores, a área deveria receber um montante mínimo de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional. Ela tem cerca de 85 mil metros quadrados e capacidade atual de 70 mil metros cúbicos de armazenagem, devendo passar para 210 mil metros cúbicos.

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