DEBATE

Ratinho Jr.: ‘Tirar Estados da reforma é adiar medida urgente’

O governador do Paraná defende, em Brasília, a manutenção dos Estados e municípios na reforma da Previdência. “Sem eles, vamos criar no mínimo 27 novos problemas”

14/06/2019

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O governador Ratinho Junior participou esta semana, em Brasília, da quinta reunião do Fórum de Governadores,

 

Edição: Scriptum

 

“A reforma da Previdência é uma necessidade para que o País avance. Não incluir Estados e municípios na proposta em análise no Congresso significa retardar uma medida que é urgente para o Brasil”. A afirmação é do governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que participou esta semana, em Brasília, da quinta reunião do Fórum de Governadores, que teve a defesa da manutenção dos Estados e municípios no texto da comissão especial da reforma da Previdência como pauta. “Sem os Estados e municípios, vamos criar no mínimo 27 novos problemas”, afirmou o governador paranaense.

O deficit previdenciário no País hoje se aproxima de R$ 100 bilhões por ano e não vai parar de crescer, segundo balanço da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. O passivo atual e futuro dos Estados é maior inclusive que a dívida dos governos com a União e com bancos. A proposta do governo federal prevê economia de R$ 350 bilhões em dez anos para os Estados.

Ratinho Junior e o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, também se encontraram com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Trataram sobre dois processos de extrema importância para a logística do Estado.

Um deles é o novo Anel de Integração, passando de 2,6 mil quilômetros para 4,1 mil quilômetros de rodovias estaduais concedidas. O Paraná e a União estão trabalhando para incluir os novos lotes dentro do pacote de concessões que o governo federal deve lançar até 2020. “O ministro reforçou que é o maior lote do país, com a malha rodoviária do Paraná saindo muito fortalecida”, destacou Sandro Alex.

Outro assunto foi a concessão de aeroportos. Quatro terminais aéreos – Afonso Pena, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina – devem passar a ser administrados pela iniciativa privada a partir da licitação que o governo federal deve lançar até o fim do ano.

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