SAÚDE

Câmara debate política para tratar doenças de pele

Aprovado em comissão, substitutivo do deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO) tem por meta criar estratégia nacional para enfrentamento das doenças de pele pelo Sistema Único de Saúde

17/01/2024

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O deputado Ismael Alexandrino: projeto original enfatiza a prevenção por meio da realização de campanhas de conscientização e a difusão de hábitos saudáveis.

 

 

Edição Scriptum com Agência Câmara

 

O desenvolvimento de uma política nacional para enfrentamento das doenças de pele é o objetivo de projeto em análise na Câmara. Um substitutivo do relator, deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO), foi aprovado em dezembro pela Comissão de Saúde da Casa. A ideia é adotar uma abordagem integrada, humanizada e multidisciplinar para o manejo dessas doenças, respeitando a autonomia do paciente e do profissional de saúde nas decisões terapêuticas.

Em seu parecer, Alexandrino argumentou que o projeto original enfatiza a prevenção das doenças crônicas da pele por meio da realização de campanhas de conscientização e a difusão de hábitos saudáveis.

Já o projeto apensado enfatiza a importância de acesso universal e humanizado à saúde da pele, com a implementação de política pública no âmbito do SUS. O texto destaca doenças como psoríase, dermatite atópica, hidradenite supurativa, urticária espontânea e angioedema, enfatizando as complexidades de diagnóstico e tratamento, bem como os impactos físicos e psicossociais dessas doenças.

“A fusão dessas duas propostas em um substitutivo proporciona uma estrutura mais abrangente e efetiva, alinhando a prevenção e o tratamento das doenças crônicas de pele com as melhores práticas e conhecimentos científicos atuais”, defendeu.

Pelo texto aprovado, a Política Nacional terá como diretrizes:

– acesso universal e equitativo à saúde no âmbito do SUS, garantindo atendimento humanizado e respeitoso;

– cuidado integral e multidisciplinar, incluindo atendimento psicológico, psiquiátrico e de assistência social;

– elaboração e atualização periódica dos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, baseando-se em evidências científicas atuais;

– fortalecimento da atenção primária à saúde, com foco no diagnóstico precoce e tratamento adequado; e

– planejamento, monitoramento e avaliação contínua das políticas específicas de cuidado com as doenças crônicas de pele.

A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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