MULHERES

Senado recebe banco vermelho contra o feminicídio

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) participou da instalação de um marco contra o feminicídio: um banco vermelho que é um convite a refletir sobre a violência contra a mulher

08/05/2024

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A senadora Zenaide Maia: “Precisamos, sim, de bancos vermelhos, de leis e temos, sim, que fazer parte da política”

 

 

Edição Scriptum com Agência Senado

 

A procuradora da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), participou na terça-feira (7) da instalação de um marco contra o feminicídio: um banco vermelho com frases que incentivam as pessoas a sentar, refletir, levantar e agir sobre a violência contra a mulher.

Na inauguração do banco de grandes proporções (2,34 metros de altura por 4 metros de largura), a parlamentar do PSD potiguar lembrou que 1.463 mulheres foram mortas por feminicídio em 2023, dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

“Tem países em guerra civil que matam menos gente do que essas mulheres morrendo por motivos fúteis. A origem desse mal está na cultura arraigada em nossas famílias, onde o homem pensa que tem domínio sobre a mulher. Por isso precisamos, sim, de bancos vermelhos, de leis e temos, sim, que fazer parte da política”, alertou Zenaide Maia.

Na sessão plenária, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a iniciativa do IBV de buscar o “feminicídio zero”, estimulando a conscientização da sociedade para a violência contra a mulher.

“A violência contra a mulher precisa ser combatida com leis, com aplicação e formação de leis para poder garantir o básico direito das mulheres, que é o direito à dignidade e à preservação de sua integridade física, da sua integridade mental e de sua vida. Eu quero ressaltar uma vez mais o compromisso desta Presidência do Senado com a pauta da bancada feminina, que tem um trabalho extraordinário e um compromisso de defendermos as mulheres do Brasil contra a violência de qualquer natureza”, declarou Pacheco.

A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, fez uma chamada à ação: “Esse mundo em que vivemos ainda não é o mundo que desejávamos. Cabe a nós levantar do banco e fazer um mundo diferente. Precisamos estar de pé, em movimento, para mudar a sociedade”, afirmou.

A diretora-executiva do Instituto Banco Vermelho IBV, que instala o móvel, tão cenográfico quanto funcional, em espaços públicos e privados, Paula Limongi, e a publicitária, ativista e presidente do IBV, Andrea Rodrigues, também estiveram presentes ao Senado. “Transformamos luto em luta. O banco é vermelho que tanto lembra o sangue quanto o sinal de pare. Esperamos que um dia esse crime chegue a zero e essas instalações sejam só um memorial”, disse Paula.

O banco fica no prédio principal do Senado até sexta-feira (10), mas a Casa vai manter um banco vermelho, permanente, com a frase “No Senado, o poder feminino e o Legislativo estão unidos pelo feminicídio zero”.

A iniciativa foi uma parceria da Procuradoria da Mulher do Senado, da Diretoria-Geral e do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça da Casa, com o Instituto Banco Vermelho.

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