O senador Bene Camacho: “Em 2022, foram alocados cerca de R$ 13,6 bi para o setor, mas somente cerca de R$ 780 milhões foram realmente efetivados”
Edição Scriptum com Assessoria de Imprensa
Médico formado pela Universidade Federal do Pará, com residência médica e especialização em hospital filantrópico e Santa Casa, o senador Bene Camacho (PSD-MA), alerta para a necessidade de se retomar o direcionamento de recursos oriundos de incentivos fiscais como fonte de custeio para os hospitais filantrópicos.
Ao participar esta semana de seminário promovido pela Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, na Câmara dos Deputados, em Brasília, Camacho, que é suplente da senadora licenciada Eliziane Gama (PSD-MA), destacou que “um custeio que está esquecido, muito importante, é o incentivo fiscal presente na área da saúde. Em 2022, foram alocados cerca de R$ 13,6 bilhões para atividades fim relacionadas à saúde, mas somente cerca de R$ 780 milhões foram realmente efetivados”.
Bene Camacho disse que os incentivos fiscais seriam uma alternativa de recursos adicionais para o setor, além dos tradicionalmente destinados pelos governos e emendas parlamentares à saúde pública.
Em sua opinião, essa fonte de recursos está “expressa na vontade da pessoa física e jurídica em contribuir com uma atividade tão benemérita como esta. Estamos iniciando uma luta para que isso se viabilize para que esse tipo de recurso possa chegar a quem realmente trabalha pelo atendimento da população de uma forma social e desinteressada”, afirmou o senador.
Ele também disse que paralelamente aos projetos para aumentar o custeio das filantrópicas em análise no Congresso Nacional, vai trabalhar para que a proposta de direcionamento de incentivos fiscais ao setor seja acolhida pela Frente Parlamentar, para que seja ‘alcançado por quem realmente precisa do atendimento público de saúde, que é o povo brasileiro’.