A senadora Mara Gabrilli falou sobre a inovação que o exoesqueleto representará na qualidade de vida de tantos pacientes que poderão usar a máquina no SUS
Edição Scriptum com site maragabrilli.com.br
Representando o Senado Federal, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) esteve na sede da ONU, em Nova York, durante a Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Ela concedeu entrevista ao Podcast ONU News, programa com cerca de 20 minutos de duração que atinge um público de milhões de pessoas em todos os países de língua portuguesa e nas “diásporas” nas Américas, Ásia, África, Europa e Oceania. A entrevista já está disponível aqui.
Durante a conversa, a senadora do PSD paulista falou sobre a Conferência, sobre direitos das pessoas com deficiência, importação pelo Brasil do exoesqueleto Atalante e representatividade feminina na política. Nos estúdios na sede da ONU, a parlamentar brasileira foi entrevistada pela editora-chefe da ONU News, Monica Grayley, e pela redatora da ONU News, Mayra Lopes.
Emocionada, Mara destacou a importância de ter tecnologia de ponta no Brasil e que o Estado que representa, São Paulo, concentra técnicas de reabilitação que podem e devem ser expandidas nacionalmente. A senadora falou sobre a inovação que o exoesqueleto representará na qualidade de vida e bem estar de tantos pacientes que poderão usar a máquina no Sistema Único de Saúde, o SUS. Dois exoesqueletos chegarão ao país em breve, no segundo semestre deste ano, e serão incorporados aos tratamentos da Rede Lucy Montoro.
“É uma experiência maravilhosa poder compartilhar aquilo que eu senti e ajudar a disponibilizar esse equipamento. Há 28 anos que eu não fazia uma caminhada assim. Mas eu treinei muito para chegar nisso. E é um desafio que a gente vai ter agora na rede pública, que as pessoas vão ter que treinar para poder usar o esqueleto”, afirmou.
Questionada pelas jornalistas sobre a Conferência em questão, a relatora e autora do texto final da LBI – Lei Brasileira de Inclusão – disse que “estar na ONU representando meu país é uma honra, mas também um desafio. Sou mulher e tenho uma deficiência severa. Carrego comigo uma somatória de exclusões e sei o quanto ainda precisamos lutar para que outras pessoas com deficiência ocupem espaços e lugares de liderança. Esse é um desafio global e encontros como a COSP jogam luz sobre essa realidade”.
Reeleição
No próximo ano, indicada pelo governo brasileiro, Mara concorre como candidata do Brasil para o Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na ONU, mandato que já desempenhou entre os anos 2019 a 2022 e que agora busca novamente. A eleição que renovará metade (9 das 18 vagas) dos peritos independentes na temática da pessoa com deficiência na ONU. A campanha pelos assentos no comitê em Nova York deverá ser concluída em junho de 2024.