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Senadores defendem a democracia e as instituições

Nota assinada por integrantes da CPI da Pandemia como Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA) apoia decisão do presidente do STF, ministro Luiz Fux, de cancelar reunião com chefes dos três Poderes

06 de ago de 2021

Os senadores Omar Aziz e Otto Alencar

Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA) foram dois dos signatários da nota em defesa da democracia e das instituições divulgada na quinta-feira (5) por integrantes da CPI da Pandemia. Os senadores manifestaram apoio à  decisão do presidente  do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, de cancelar uma reunião entre os chefes dos três Poderes.

A decisão, segundo o ministro, foi motivada pela postura do presidente Jair Bolsonaro, de “divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário e colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro”. Para os senadores que se manifestaram, o presidente, com suas declarações, ataca o Legislativo e o Judiciário.

Os parlamentares que assinaram a nota afirmam que o Presidente da República, como método, tenta deslegitimar as instituições e ataca sistematicamente o Judiciário de maneira autoritária Além disso, citam tentativas de intimidação ao trabalho da CPI. “Em tempos sombrios, quando as piores pessoas perdem o medo, cabe às melhores não perderem a coragem em defender a democracia”.

A nota foi assinada também pelo pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), além de Humberto Costa (PT-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Rogério Carvalho (PT-SE), Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Vários deles reproduziram a nota pelas redes sociais.

A decisão de Fux veio após entrevista do presidente a uma rádio do Rio de Janeiro, em que uma fala foi interpretada como ameaça ao ministro Alexandre Moraes, que incluiu o presidente no inquérito das fake news. Na entrevista, Bolsonaro disse “a hora dele vai chegar, porque ele está jogando fora das quatro linhas da Constituição há muito tempo”.

Fonte: Agência Senado

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