ELEIÇÕES 2018

Afif defende reformas para redefinir papel do Estado

Em entrevista ao Jornal do Brasil, Guilherme Afif Domingos fala de sua pré-candidatura ao Planalto e de sua identificação com o universo das pequenas empresas

14/05/2018

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Guilherme Afif, presidente do Sebrae Nacional

 

Edição: Scriptum

 

Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae e do Espaço Democrático – a fundação do PSD para estudos e formação política – foi um dos presidenciáveis entrevistados pelo Jornal do Brasil na série de matérias que o jornal online vem realizando com pré-candidatos à Presidência da República. Em texto publicado neste domingo (13), Afif propõe reformas política e fiscal radicais para redefinir o papel do Estado. “Eu defendo a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, com introdução do voto distrital”, diz Guilherme Afif.

A seguir, alguns trechos da entrevista. A íntegra pode ser lida aqui.

Jornal do Brasil -O ministro Kassab tem conversado com o ex-governador Geraldo Alckmin (pré-candidato do PSDB). O que se diz é que seria uma tentativa de ser vice na chapa de Alckmin. Qual é sua opinião?

Guilherme Afif – Não poderia porque os dois são do mesmo Estado. Outro ponto: a aproximação foi para resolver o palanque de São Paulo e em Minas. Agora, isso não significa que está amarrado em um acordo nacional. Não está amarrado. Até porque existe uma convenção. É nessa convenção que vai se decidir o futuro. Ou o partido decide que vai escolher apoiar alguém de fora do partido ou embarca na candidatura própria.

O senhor já tem preparado o seu programa de governo?

Eu tenho uma vida. Tenho uma vida dedicada a uma bandeira, a bandeira democracia econômica sem a qual a democracia política não subsiste. E essa democracia econômica é aquela que busca a geração de emprego e renda como objetivo social. Não existe política pública eficaz, se ela não for geradora de emprego e renda. E o universo que mais gera emprego e renda é o universo da pequena empresa com a qual estou identificado, como a bandeira da minha vida.

Nesse sentido, sua experiência como presidente do Sebrae também ajuda?

Tenho uma vida dedicada a essa bandeira. Sou o criador da legislação que dá tratamento diferenciado para pequenas empresas. Fui constituinte e fui autor do artigo 169. Aliás, Me elegi exatamente com essa bandeira.

Essa seria a sua principal bandeira de campanha?

Sim, porque esses são os autênticos batalhadores brasileiros. Se você olhar hoje, são 27 milhões de pessoas na formalidade ou na informalidade que trabalham por conta própria. E abrem caminho do seu futuro trabalhando. É a turma que ganha dinheiro com trabalho. Não ganham dinheiro só com dinheiro. E hoje são 48 milhões de pessoas. Os batalhadores são os empreendedores e quem trabalha com eles, aqueles que estão trabalhando por conta própria, na formalidade e na informalidade.

O que prevê o seu programa para a área social?

O fundamental é você restabelecer o papel do Estado. A primeira reforma, a grande reforma, que tem de ser feita é a reforma do sistema político. E defendo a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, com introdução do voto distrital, para restabelecer o pacto entre representantes e representados, pois no Brasil hoje há um rompimento. Esse é um ponto. O segundo ponto é você fazer a reforma fiscal, através da descentralização do poder.

Para ler a entrevista completa, clique aqui

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