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PSD Mulher ganha núcleo em Rio Maria (PA)

Eneida Andrade Lima, que preside o diretório municipal e tem o apoio de lideranças como o deputado federal Joaquim Passarinho, será a coordenadora do núcleo feminino da cidade.

07/05/2019

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Eneida diz ter encontrado no PSD o apoio necessário para defender a causa feminina

 

Edição: Scriptum

 

Além de Eneida, que exercerá o cargo de coordenadora, a direção do PSD Mulher de Rio Maria contará com Geane Barbosa, Rafaela Lima, Queluzia Abreu e Fernanda Almeida. “A participação das mulheres na política ainda é muito pequena. Somos muito discriminadas, principalmente no meio político”, conta Eneida, que diz ter encontrado no PSD o apoio necessário para defender a causa feminina.

Em 2016, ela concorreu ao cargo de vereadora e obteve 260 votos. Apesar de não ter sido eleita, considera que a disputa serviu como aprendizado.

“Fiquei como primeira suplente. Como nunca tinha sido candidata, foi um excelente número. Tem gente que se elege aqui com 150 votos, depende da legenda”, explica a presidente do PSD Mulher de Rio Maria. A cidade tem cerca de 13 mil eleitores e somente uma parlamentar entre os 11 vereadores da Câmara Municipal.

Eneida conta que ingressou no PSD em 2013, quando era funcionária da Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará), a convite do então diretor geral da instituição, Mário Moreira. Ela se identificou com os valores do partido e passou a acompanhar de perto o trabalho de lideranças da sigla no Estado, como o deputado federal Joaquim Passarinho e o presidente estadual Helenilson Pontes.

“O PSD foi o partido que mais destinou recursos para Rio Maria. Foram R$ 3.587.774,00 só de indicações e emendas do deputado Joaquim Passarinho, fora as liberações junto aos ministérios”, ressalta Eneida.

Superação

Nascida em Rio Maria, município que tem como principais atividades econômicas a pecuária de corte, a mineração e o comércio, Eneida tem 42 anos e é filha de um agricultor e uma professora. Desde cedo ela aprendeu a superar as dificuldades comuns às famílias de baixa renda.

“Nós moramos na zona rural, na terra de um conhecido, e a nossa casa pegou fogo. Depois, mudamos para a cidade, com muita dificuldade. Meu pai foi ser madeireiro, passava até quatro meses fora de casa, e minha mãe sustentava a casa sozinha. Tivemos dias em que só havia arroz para comer”, relembra Eneida.

Desde então ela concluiu o curso de Contabilidade, ajudou os familiares e, sozinha, criou as filhas Fernanda, de 24 anos, e Eduarda, de 20. “Minha mãe sempre foi uma mulher muito guerreira, batalhadora. Ensinou para a gente que a humildade e a honestidade devem estar acima de tudo.”

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