CIÊNCIA

Sirius é destaque na reunião entre ministro e diretores de unidades de pesquisa

Encontro ocorreu durante a 70ª Reunião Anual da SBPC, em Maceió (AL).

24/07/2018

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O ministro Gilberto Kassab: encontro aconteceu durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Maceió (AL).

 

 

Em reunião com representantes das unidades de pesquisa vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, o ministro Gilberto Kassab citou a construção do acelerador de partículas Sirius, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), como exemplo da qualidade da ciência no País. A expectativa é que a primeira volta no acelerador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) seja feita ainda este ano. O encontro aconteceu durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Maceió (AL).

“Só há mais um acelerador de partículas da classe do Sirius no mundo, e vamos poder superar esse equipamento com a tecnologia que teremos no Sirius. Isso mostra a capacidade da ciência brasileira”, afirmou o diretor do LNLS, Antonio José Roque da Silva.

Outro ponto discutido na reunião foi a interação entre os institutos de pesquisa, agências de fomento, empresas públicas e organizações sociais vinculados ao MCTIC. A ideia é que sejam construídos projetos comuns para dar maior capilaridade às ações.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) já vem buscando parcerias neste sentido. O diretor Osvaldo Moraes lembrou que o Cemaden contou com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB) para a formulação de uma parceria com a Visiona Tecnologia Espacial – que tem participação da Telebras em seu capital – para a o desenvolvimento de soluções baseadas em sistemas e sensores de satélites de observação da Terra, coleta e transmissão de dados da rede observacional, utilizadas no monitoramento e emissão de alertas de risco de desastres, como deslizamentos e enxurradas.

“Essa interação foi muito importante para darmos um salto na nossa atribuição de monitoramento de desastres naturais no território brasileiro. É um caminho que adotamos e que certamente dará resultados muito expressivos. Vamos conseguir aliar as áreas de desastres naturais e de desenvolvimento de soluções aeroespaciais. É muito salutar que todos possamos seguir essa trilha”, disse.

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