ELEIÇÕES

Vilmar Rocha defende candidatura a governador em Goiás

Para o presidente estadual do partido, seria natural que o PSD tivesse um candidato ao governo. “E o deputado federal Thiago Peixoto é um bom nome”, diz

16/03/2018

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Vilmar Rocha defendeu que o maior número de candidaturas seria enriquecedor para o debate eleitoral.

 

Edição: Scriptum

 

Para o presidente do PSD de Goiás, Vilmar Rocha, o partido deveria ter um candidato ao governo do Estado este ano e um bom nome seria o do deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO). Em entrevista nesta quinta-feira (15) à Rádio Sagres 730 AM, Vilmar Rocha lembrou que “o PSD é o terceiro maior partido de Goiás, atrás apenas do PSDB e do PMDB, e seria natural que o partido tivesse um candidato ao governo. Eu gostaria que o partido lançasse um nome para o governo no primeiro turno”, disse.

Vilmar afirmou ainda que a legenda tem nomes qualificados para a disputa e citou o do deputado federal Thiago Peixoto. “É um nome qualificado para ser candidato a governador. Ele não deseja, não é o projeto dele, ele quer ser candidato à releição, mas ele poderia ser esse nome”, afirmou Vilmar.

O presidente estadual do PSD defendeu que o maior número de candidaturas seria enriquecedor para o debate eleitoral. Segundo ele, essa é, inclusive, uma das finalidades da eleição em dois turnos. “O segundo turno serve pra isso! No primeiro, são colocadas várias candidaturas representativas, o debate é enriquecido e, depois, faz-se as opções”, comentou.

O pessedista lembrou ainda que o partido tomou essa posição na eleição municipal em Goiânia. Em 2016 o PSD lançou o deputado estadual Francisco Jr. para a prefeitura e, no segundo turno, apoiou Vanderlan, do PSB, que estava numa aliança com o PSDB. “Quando falamos que o PSD teria candidato em Goiânia, ninguém acreditou, nem vocês da imprensa, mas nós fomos até o fim e foi bom para o debate. Foi enriquecedor”, lembrou Vilmar Rocha. “O Francisco trouxe novas ideias, teve um impacto no processo eleitoral e conquistou uma boa votação, com 10% dos votos. Isso foi positivo. Então, é enriquecedor que se tenham muitos candidatos no primeiro turno”.

Reciclagem

Enquanto não há definições, Vilmar Rocha mantém uma agenda intensa de reuniões e visitas a lideranças partidárias, estaduais e municipais. “Tenho conversado com todo mundo. O momento é disso: de diálogos, de discussões”.

O ex-deputado federal avaliou também que o cenário ainda deve mudar muito até as convenções de julho e não apenas na base aliada ao governador Marconi Perillo. “Acredito que o cenário ainda vai mudar. Por exemplo, a oposição vai manter duas candidaturas, uma do DEM e uma do PMDB, ou não? Isso também está em discussão”, ressaltou.

O que Vilmar não defende é que as decisões sejam tomadas já agora. “Decidir agora empobrece um rico debate que poderá ser feito neste ano. Temos de discutir mais, de conversar mais. Temos de estar abertos a mudanças, reciclagens, novas alianças, novos projetos. Nós estamos de cabeça aberta para isso”, concluiu.

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