São Paulo

Gazzetta comemora cumprimento de suas metas

O prefeito de Bauru enfrentou muitos problemas neste início de sua gestão, mas cumpriu 98% dos objetivos e fala de seus planos para os próximos meses

11/04/2017

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O prefeito de Bauru, Clodoaldo Gazzetta.

 

 

Clodoaldo Gazzetta, prefeito de Bauru, cidade de 370 mil habitantes na região central do Estado de São Paulo, chegou ao centésimo dia de sua gestão com a sensação de dever cumprido. “Cumprimos 98% do que estava proposto”, afirmou nesta segunda-feira (10), em entrevista a jornalistas. E isso apesar de ter enfrentado um período conturbado nesse início de ano, com muitos prejuízos provocados por enchentes, rebelião em presídio da cidade e uma greve de servidores municipais que durou 10 dias e exigiu muito tempo do prefeito e de sua equipe para negociar o acordo assinado na semana passada.

Mesmo assim, Gazzetta garante que não deixaria de dizer nada do que disse durante sua campanha eleitoral. Segundo ele, porém, encerrado os primeiros 100 dias, começa uma nova fase da sua administração. “Em qualquer governo, seja novo ou de continuidade, os primeiros 100 dias são importantes. Fizemos reavaliações do funcionamento interno da Prefeitura, e cada secretário também começou a imprimir seu ritmo de trabalho. Acho que, passando os 100 dias, o clima de campanha eleitoral deixa de existir de vez, e o governo começa a ter uma cara e um ritmo”, destacou.

Gazzetta acredita que os secretários tiveram tempo de se adaptar à função e as principais revisões internas, se não foram concluídas, já estão em andamento. “Os primeiros 100 dias são necessários para revisão em Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que estavam com alguma falha, da própria estrutura interna, e para o envio de projetos de lei à Câmara”, resume.

A partir de agora, ele pretende se dedicar a viabilizar propostas como a implantação do Instituto de Planejamento, a criação de uma Ouvidoria (que será ligada diretamente ao Gabinete, a exemplo do que já acontece com a Controladoria, Corregedoria e Comunicação), e a transformação das atuais administrações regionais em subprefeituras.

A integração de secretarias também é uma meta do organograma, a exemplo da efetivação do Comitê Gestor e da informatização do sistema. “Em um primeiro momento, vamos ter um aplicativo da prefeitura, onde o cidadão poderá acompanhar processos, como o estoque de medicamentos. Mas isso estará completo quando houver o geoprocessamento, que é comum em outras cidades, mas Bauru está atrasada, e vai demorar um ou dois anos para ficar pronto”.

Outra proposta, esta já tramitando no Legislativo, é a mudança de artigos do Plano Diretor, relativo ao uso das Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Com relação à aprovação dos Planos de Manejo, o que também constava no plano dos 100 primeiros dias, Gazzetta admite que vai demorar mais, pois os estudos ainda estão em fase de licitação.

O prefeito também pretende terceirizar temporariamente o serviço de tapa-buraco. “Bauru nunca contratou empresa para o tapa-buraco. Será a primeira vez, temos que avaliar se é viável continuar depois ou não. De qualquer forma, isso seria necessário, pois temos apenas seis equipes próprias”, justifica.

Quanto ao chamamento público para a destinação do lixo, Gazzetta lembra que a lei instituindo as Parcerias Público-Privadas (PPP) em Bauru exige a criação de um Comitê Gestor e de um Regimento Interno, o que foi feito neste começo de mandato. “Agora, podemos fazer o chamamento das propostas, nesta semana”, cita. Na iluminação pública, o prefeito pretende não fazer PPP, mas concessão pública, realizando antes a troca de mil pontos de luz, via ata de registro de preços.

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