ESTADOS

Opera Sergipe ultrapassa meta de cirurgias planejadas

O programa lançado em julho do ano passado pela gestão do governador Fábio Mitidieri (PSD) já realizou 9.665 cirurgias de média complexidade, marca 146,9% acima da previsão inicial

27/03/2024

FacebookWhatsAppTwitter

Resultado foi 146,9% superior ao número de atendimentos previstos inicialmente.

 

 

Edição Scriptum com Agência Sergipe de Notícias

 

Com o propósito de ampliar o atendimento a cidadãos que precisam de cirurgias, reduzindo o tempo de espera, a gestão do governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD) lançou o programa Opera Sergipe em julho de 2023. Até agora, em menos de um ano, portanto, o programa já permitiu a realização de 9.665 cirurgias eletivas (sem urgência) de média complexidade, entre os 15 tipos diferentes colocados à disposição na primeira fase. Com isso, obteve um resultado 146,9% superior ao número de atendimentos previstos inicialmente.

De acordo com a coordenadora do programa, Cláudia Pardo, a meta inicial era contemplar os 3.913 pacientes que aguardavam por algum dos 15 tipos de cirurgias dispostas nessa primeira fase. Contudo, atualmente os pacientes são atendidos imediatamente nos hospitais cadastrados. “O programa foi criado para atender as filas reprimidas, mas foi muito além”, diz a gestora

“Havia uma preocupação em atendermos os 3.913 pacientes que aguardavam na fila por estas cirurgias da primeira fase. Não só atingimos o objetivo, como foram entrando novas pessoas na fila em busca desses 15 tipos de cirurgias. Note que atendemos todos que já aguardavam e hoje praticamente estamos colocando as filas em tempo real”, detalhou.

Atendimentos

São pacientes como a instrumentadora cirúrgica Cláudia Oliveira, que sentia fortes dores abdominais e náuseas desde novembro do ano passado e, após o diagnóstico, foi encaminhada para uma colecistectomia (retirada da vesícula).

“O diagnóstico foi em novembro do ano passado e fui operada no dia 2 de janeiro. Só não fiz antes porque fiquei insegura e pedi para adiar. Ainda assim achei todo o processo rápido, desde o cadastro até o dia da cirurgia. Trabalho em hospital e já vi pessoas que levaram quatro anos para operar. Felizmente não foi o meu caso, graças ao Opera”, avaliou a profissional, atendida no Hospital Santa Isabel, em Aracaju. “Meu pós-operatório foi tranquilo. Fiquei internada um dia e no outro já estava em casa, em Rosário do Catete. Não tenho mais dor nenhuma”, acrescentou.

A cabeleireira Graciela dos Santos, de 35 anos, foi diagnosticada em setembro do ano passado com cálculo biliar, conhecido popularmente como pedra na vesícula, após dar entrada na urgência do Hospital João Alves com fortes dores. “O médico avisou que eu tinha que operar urgente. Uma amiga falou do programa e dei entrada nos documentos, quando descobri que eu podia fazer também a laqueadura. Aproveitei e fiz os dois”, disse a mulher, que tem três filhos.

Graciela contou que levou a irmã, moradora da Barra dos Coqueiros, para fazer o cadastro no programa, já que ela também reclamava das mesmas dores e, após o diagnóstico, as duas tiveram a cirurgia agendada para o mesmo dia, no Hospital Santa Isabel. “Do período que dei entrada na documentação até a cirurgia levou menos de um mês”, expôs a cabeleireira.

Jacyane Maria Conceição é dona de casa, tem 49 anos, e, assim como as demais, antes de recorrer ao Opera Sergipe passou pela urgência de um hospital. Diagnosticada com mioma (tumores uterinos benignos), além das dores, ela disse que convivia com hemorragia constante. “Foi durante uma transfusão de sangue no Hospital Senhor dos Passos, de São Cristóvão, que conheci uma paciente que falou do Opera. Eu estava anêmica por causa da hemorragia. Assim que soube, fiz o meu cadastro e me operei dia 6 de março“, relatou.

Segunda etapa

Na primeira etapa, o Opera Sergipe disponibiliza 15 tipos diferentes de cirurgias eletivas de média complexidade. O lançamento da segunda etapa está previsto para o mês de abril e deve contemplar os procedimentos de alta complexidade, que, para serem executados, devem contar com hospitais habilitados e equipados com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Por este motivo estamos em análise da capacidade dos hospitais prestadores. Além disso, estamos definindo de acordo com as filas pendentes”, informou Cláudia, acrescentando que para a segunda fase do Opera estão em análise as cirurgias ortopédicas, do trato gastrointestinal, mamária, prótese, reconstrução, retirada de nódulo benigno, bariátrica, urológica e intestinal.

Ao todo, serão investidos mais de R$ 56 milhões no programa, para a realização de mais de dez mil cirurgias. “O Opera Sergipe é o maior programa de cirurgias eletivas de redução de filas do Brasil. No mesmo dia de seu lançamento já foram iniciados os procedimentos”, destacou a coordenadora do programa.

FacebookWhatsAppTwitter

  0 Comentários

FacebookWhatsAppTwitter