ECONOMIA

Otimismo com futuro da economia alcança 95% dos micro e pequenos empresários

Para o ex-presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a sinalização de medidas que poderão alavancar a economia, gera essa aposta no crescimento

10/01/2019

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Guilherme Afif, ex-presidente do Sebrae

 

Edição: Scriptum

 

Sondagem Conjuntural dos Pequenos Negócios realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que os pequenos empresários estão mais otimistas em relação ao futuro da economia do País. Com o novo governo, 95% acreditam que o Brasil irá voltar a crescer. Outros 66% já veem melhorias. A sondagem ainda revela que 77% estão otimistas quanto ao crescimento do faturamento de suas empresas. Apenas 3,3% dizem estar pessimistas quanto a isso.

“A mudança no governo, que já sinaliza medidas que poderão alavancar a economia, gera essa aposta no crescimento”, afirma Guilherme Afif Domingos, ex-presidente do Sebrae.

A partir de setembro, os índices de otimismo começaram a apresentar um crescimento considerável. Na pesquisa anterior, 37,4% acreditavam no crescimento da economia. Na pesquisa atual, o percentual aumentou para 79,5%. 12,9% apostam que a situação continuará a mesma, enquanto 4,9% projetam uma piora. Questões relacionadas à elevada taxa de desemprego e o receio por greves de trabalhadores são alguns problemas abordados pelos entrevistados, apresentando, respectivamente, 78,7% e 78,3%.

Contratação

Do total de entrevistados, 37,7% dizem não pretender contatar nem demitir funcionários em 2019. Por outro lado, outra parcela, representando 32,4%, afirma que irá abrir vagas de emprego no ano. Somente 2,8% dos empresários estão pensando em demitir funcionários, um terço do índice identificado em setembro.

As regiões com melhor perspectiva de admissão de novos funcionários são Centro-Oeste e Norte. O setor da indústria é um dos destaques.

Cerca de 84% dos micro e pequenos empresários estão contratando pessoas inexperientes para capacitá-las no dia a dia das empresas. Pessoas já empregadas por 58,5% dos entrevistados ganharam novas atribuições, com salários mais altos. 45% continuam pagando horas extras aos trabalhadores, enquanto 28,5% recorrem a outras soluções para o problema da mão-de-obra.

Perspectivas

As perspectivas gerais para a empresa devem melhorar para 78,5% dos empresários, 29 pontos percentuais a mais do que o índice registrado em setembro. 17,3% avaliam que o quadro irá permanecer inalterado, e apenas 2,5% se encontram pessimistas quanto às perspectivas.

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