CONGRESSO

Relatora da CPMI defende imparcialidade na apuração

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou plano de trabalho da comissão que investigará a invasão das sedes dos três Poderes e disse que serão apurados também acontecimentos anteriores aos atos

06/06/2023

FacebookWhatsAppTwitter

 

A senadora Eliziane Gama: “Não caberá aqui discussão movida por questões partidárias e para atacar o governo ou a oposição”

 

Edição Scriptum com Assessoria de Comunicação da senadora

 

O plano de trabalho da investigação dos atos golpista que culminaram com a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, foi apresentado na terça-feira (6) pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI), senadora Eliziane Gama (PSD-MA). “Busco atuação imparcial e comprometida pela verdade dos fatos. Não caberá aqui discussão movida por questões partidárias e para atacar o governo ou a oposição. Fatos são fatos e provas admissíveis são o foco da Comissão”, postou a parlamentar na rede social, após ler o documento que orientará os trabalhos da comissão.

A relatora da assim chamada CPMI do 8 de janeiro, afirmou na apresentação do plano de trabalho que a ação dos vândalos não começou efetivamente no dia da invasão dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas depois da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas em 2022, e que os esses acontecimentos também serão objetos de investigação da CPMI.

“O dia das depredações não começou à meia-noite de 8 de janeiro de 2023, mas muito antes, em uma sucessão de eventos, para dizer no mínimo, de exaltação de ânimos. Pairava entre os vândalos o sentimento de negação do resultado da eleição presidencial, proclamado pela Justiça Eleitoral em 30 de outubro do ano anterior”, afirmou a relatora da comissão.

A CPMI é composta por 16 senadores e 16 deputados titulares, e terá 180 dias para investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

FacebookWhatsAppTwitter

  0 Comentários

FacebookWhatsAppTwitter