SENADO

Rigor contra desvios de recursos em áreas essenciais

Proposta do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) torna crime de peculato qualificado o furto ou desvio de recursos da educação, saúde e seguridade social

05/04/2024

FacebookWhatsAppTwitter

O senador Vanderlan Cardoso: “A transparência e a lisura são essenciais no trato da coisa pública ou de bens ou valores privados na posse pública”.

 

 

Edição Scriptum com Agência Senado

 

Uma proposta apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) começou a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quinta-feira (4). O projeto (PL 1.038/2024) tipifica como crime de peculato qualificado o furto ou desvio de recursos da educação, saúde e seguridade social. O objetivo é endurecer o combate a ilegalidades contra serviços públicos essenciais.

Para o parlamentar do PSD de Goiás, “a transparência e a lisura são essenciais no trato da coisa pública ou de bens ou valores privados na posse pública”.

O projeto altera o artigo 312 do Código Penal, acrescentando o peculato qualificado se o desvio envolver dinheiro, valor ou bem móvel destinado àquelas áreas sociais. E estabelece para esse tipo de crime uma pena de reclusão de 4 a 16 anos, além de multa. O texto também inclui a mesma pena no Decreto-Lei 201/1967, que trata da responsabilidade de prefeitos e vereadores.

O peculato é um tipo de crime praticado por servidores contra a administração pública, quando eles se apropriam, desviam ou furtam recursos públicos, seja para si mesmos ou para outros. Vanderlan entende que quando essa conduta afeta áreas essenciais como as citadas, o impacto é ainda mais significativo, pois atinge as necessidades básicas da população, especialmente os mais vulneráveis.

O projeto é terminativo na CCJ e está aguardando abertura de prazo para emendas e distribuição ao relator.

FacebookWhatsAppTwitter

  0 Comentários

FacebookWhatsAppTwitter