MUNICÍPIOS

Rio comemora resultados da Web Summit deste ano

Com público 61% maior do que no ano passado, encontro internacional de inovação e tecnologia deve gerar cerca de R$ 1 bilhão em negócios para a cidade, nos próximos quatro anos

19/04/2024

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Somando as seis edições previstas, o Web Summit Rio deve movimentar R$ 1,5 bilhão na cidade.

 

 

Edição Scriptum com Prefeitura do Rio

 

Encerrada na quarta-feira (17), a segunda edição do Web Summit Rio atraiu um público 61% maior do que no ano passado, recebendo quase 35 mil pessoas por dia. Além disso, os acordos de cooperação assinados durante os três dias de evento pela Invest.Rio, a agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura do Rio, devem gerar cerca de R$ 1 bilhão (US$ 200 milhões) em negócios para a cidade, a serem investidos nos próximos quatro anos.

O evento, que integra os esforços da gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD) para alavancar o potencial turístico do Rio de Janeiro, teve a participação de representantes de 102 países e confirmou o acerto da Prefeitura ao assumir a proposta de realizar seis edições na cidade. Um estudo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico mostra que, somando as seis edições previstas, o Web Summit Rio deve movimentar R$ 1,5 bilhão na cidade.

Os números foram destacados pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões. “O Web Summit foi um sucesso, conseguimos fechar US$ 200 milhões em acordos para a cidade. Estamos super satisfeitos e animados, esperando até que a edição do ano que vem seja ainda maior que essa. Tivemos cerca de 35 mil pessoas por dia no evento. Acho que temos capacidade de chegar a números parecidos com os de Lisboa, atingindo 70 mil, até porque temos a América Latina toda querendo participar do nosso evento”, resumiu.

Segundo a organização do evento, passaram pelos corredores do Riocentro 1.066 startups, representando 42 países e 31 indústrias. As mulheres representaram 45% dos fundadores de startups; 22% eram negros. O Web Summit Rio também atraiu 499 investidores e 175 empresas parceiras, entre as quais, IBM, Huawei e Salesforce. Nesta segunda edição, 844 veículos de comunicação cobriram o evento, que teve 518 palestrantes.

Investimentos

Por meio da Invest.Rio, foram fechados pelo menos 10 acordos de cooperação, que devem se reverter em US$ 200 milhões em investimentos na cidade nos próximos quatro anos, com destaque para a Unicorn Factory, que visa a atrair startups de Lisboa para se estabelecer aqui, promovendo a integração dos ecossistemas. E para a Kate Capital, por meio da empresa Kate Blockchain, responsável pela tokenização do grupo de inovação FCJ Venture Builder.

De acordo com o presidente da Invest.Rio, Alexandre Vermeulen, o Web Summit é uma oportunidade única de trazer mais visibilidade e mostrar todo o potencial de negócios que temos na cidade. “O Rio de Janeiro é lindo, tem muitas belezas naturais, mas também tem muitas vocações como energia, óleo e gás, economia criativa, saúde, biotecnologia, economia do clima e turismo. Estamos caminhando também para ser a capital da inovação na América Latina”, avaliou.

G20

O Web Summit foi palco também de um encontro do G20, o grupo das maiores economias do mundo, que terá a sua reunião de cúpula nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. O Startup20 é um grupo de engajamento criado na Índia, no ano passado. A ABStartups organizou o encontro no Rio, que reuniu 420 participantes, com delegações de 22 países e da União Europeia. Esta foi a segunda reunião neste ano do grupo, que esteve em Macapá em fevereiro. Entre os principais debates, políticas públicas para inovação, ESG, regulação financeira e fintechs e os impactos da inteligência artificial.

O presidente do Comitê Rio G20, Lucas Padilha, celebrou os resultados do encontro. “A ideia do prefeito Eduardo Paes foi a colocar o G20 dentro do Web Summit com o Startup20. Essa visão promoveu uma economia maior de recursos e uma sinergia com este grande evento internacional de inovação. O Startup20 é uma oportunidade para debater questões fundamentais sobre inovação e empreendedorismo e para que lideranças dos setores de inovação possam apresentar um comunicado para os líderes de governo e de Estado das maiores economias do mundo, que se reúnem na Cúpula do G20 em novembro”, afirmou.

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