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Rio vai monitorar dados sobre o turismo na cidade

O prefeito Eduardo Paes (PSD) assinou parceria para aprimorar estatísticas sobre o setor. Para ele, o turismo “é o motor de desenvolvimento da nossa economia, para a geração de emprego e atração de riquezas”

08 de fev de 2024 · Eduardo Paes, Rio de Janeiro, turismo

Turistas são recebidos com festa no Aeroporto do Galeão

Edição Scriptum com Prefeitura do Rio

Um dos setores mais importantes da economia carioca, o turismo passará a contar com estatísticas mais precisas, que permitirão definir políticas e ajustes para ampliar a atividade. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), assinou na quinta-feira (8) uma parceria com a Embratur para implementar um monitoramento dos números do turismo na cidade. Para ele, “é muito importante para a economia esse trabalho que a Embratur pode fazer no exterior para trazer mais turistas para o Brasil”.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, também assinaram o documento, em cerimônia realizada durante o evento “Turismo que Transforma”, no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Também participaram os ministros do Turismo, Celso Sabino, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente da RIOgaleão, Alexandre Monteiro, além de representantes do setor de turismo.

Eduardo Paes, em seu discurso, destacou que “a gente tem muito orgulho de sempre começar esses projetos pelo Rio e aqui pelo Galeão, que graças ao Governo Federal voltou a ter grande relevância. A gente precisa investir no turismo e acreditar nisso como motor de desenvolvimento da nossa economia, para a geração de emprego e atração de riquezas”.

A parceria é inédita e visa a construir a primeira iniciativa baseada nas orientações da ONU Turismo (antiga OMT) para o Monitoramento da Sustentabilidade do Turismo, que servirá como base futura para outras cidades turísticas no Brasil que passarão a contribuir com a Embratur na geração de inteligência.

“Quem visitou o Galeão há alguns meses sabe que aqui estava quase um deserto e hoje é um aeroporto pujante, com comércio funcionando, com passageiros embarcando e desembarcando. Isso mostra o trabalho conjunto e, sobretudo, a sensibilidade do Governo federal de trabalhar em parceria com os municípios e os governos estaduais. Além disso, a ONU Turismo apontou o Brasil como a 14ª nação do mundo que possui o maior crescimento econômico no turismo, a primeira da América do Sul”, ressaltou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Ele anunciou que o Salão Nacional de Turismo de 2024 será realizado na cidade do Rio de Janeiro, na primeira semana de agosto, numa parceria do Governo Federal com a Prefeitura do Rio.

Já o evento realizado na quinta-feira teve por objetivo comemorar o recorde histórico de receitas do turismo internacional, que injetou R$ 34,5 bilhões na economia brasileira em 2023, e incluiu a assinatura de acordos para ampliar a malha aérea internacional da cidade.

“O recorde anterior era de 2014, o ano da Copa do Mundo, quando recebemos muitos turistas internacionais e tivemos uma arrecadação de US$ 6,8 bilhões. Em 2023, sem Copa do Mundo, a gente bateu US$ 6,9 bi. Isso é geração de emprego e de renda, com o Galeão lotado e a porta de entrada do Brasil sendo o Rio de Janeiro. Há uma perspectiva, em 2024, de um crescimento ainda maior no turismo”, disse o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

A Prefeitura do Rio foi escolhida para esta iniciativa pela experiência em elaborar estudos sobre eventos para turismo de lazer e negócios, como as publicações “Carnaval de Dados”, “Réveillon em Dados” e “Impactos econômicos do Web Summit Rio”, que ajudam a nortear políticas públicas municipais.

Além disso, a cidade vem contribuindo para o desenvolvimento do setor de turismo, com iniciativas como os estudos sobre a malha aérea carioca, que resultaram na recuperação do Aeroporto do Galeão, e o Fundo de Fomento – em parceria com o governo do Estado e a RIOgaleão – ao setor aéreo do Rio, o primeiro do tipo no país, que vai destinar até R$ 270 milhões em companhias aéreas internacionais para fomentar o destino Rio fora do país.

“O município assinou esta parceria com a Embratur, justamente, para trazer dados para esse monitoramento do impacto econômico que essa atividade turística tem para o Rio de Janeiro, como a geração de emprego e renda. E a gente faz isso aqui no Aeroporto do Galeão, que é um simbolismo dessa recuperação, dessa luta que a cidade do Rio liderou de organizar os aeroportos do Rio, para que a gente pudesse ter uma retomada desse equipamento que é o Galeão, fundamental para a nossa economia e principal porta de entrada dos turistas, principalmente os estrangeiros”, destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões.

Recuperação

As mudanças no setor aeroportuário carioca, uma vitória da cidade e do Estado do Rio, já resultaram em aumento do número de voos no aeroporto internacional. Segundo a RIOgaleão, só no período de festas (entre Natal e Réveillon) do ano passado, houve aumento de 85% no movimento de passageiros em relação a 2022. De acordo com o estudo sobre a recuperação do Galeão, em 10 anos haverá um impacto de R$ 50,6 bilhões e vai gerar 684 mil empregos para o Estado do Rio.

Além disso, companhias aéreas nacionais e internacionais ampliaram suas operações no Galeão, reativando ou criando novas rotas diretas para cidades da Europa e dos Estados Unidos. American Airlines, ITA Arways, Avianca, Gol Linhas Aéreas, Latam Airlines, Azul Linhas Aéreas, Delta, Lufthansa, Iberia e Emirates já aumentaram ou vão aumentar suas operações no primeiro semestre. A Emirates, pela primeira vez, criou o programa stopover para a cidade do Rio de Janeiro, permitindo que passageiros que vão para outro destino possam ficar de um a cinco dias no Rio, sem custo tarifário adicional.

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