São Paulo foi primeira cidade a exigir madeira certificada no país

Em 2009, Kassab assinou documento determinando que obras públicas e construções particulares da cidade deveriam usar madeira com certificado e garantia de que não era proveniente de desmatamento ilegal de florestas.

05/06/2014

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Desmatamento ilegal da floresta amazônica flagrado pelo Ibama. Foto: Ibama/Ascom

Por meio da ação Cidade Amiga da Amazônia, a capital paulista foi o primeiro município brasileiro a exigir garantia de origem de toda a madeira adquirida para uso em obras públicas. Esse foi um compromisso assumido pela Prefeitura de São Paulo em 2005, para acabar com a madeira ilegal predatória das licitações públicas.

Em outubro de 2007, o então prefeito Gilberto Kassab aderiu ao Pacto Pela Valorização da Floresta Amazônica. O objetivo era, ao lado do Governo do Estado, contribuir para a redução do desmatamento da Amazônia.

Em 2009, Kassab assinou, juntamente com o à época secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, documento determinando que obras públicas e construções particulares da cidade deveriam usar madeira com certificado e garantia de que não era proveniente de desmatamento ilegal de florestas, especialmente da Amazônia.

O documento fazia parte do Madeira É Legal, programa criado entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo para incentivar o uso de material legal na construção civil. “Essa foi mais uma ação da Prefeitura, do Governo do Estado e outras entidades no sentido de cercar o uso de madeira ilegal na cidade, em meio de uma série de ações que foram adotadas para melhorar a qualidade do meio ambiente, combatendo a poluição ambiental, sonora, do ar e da água”, disse Kassab na época.

O programa contou com a elaboração do Manual Madeira – Uso Sustentável na Construção Civil, com orientações sobre as madeiras recomendadas para a construção e as que devem ser evitadas por estar em extinção, fiscalizações mais intensas das cargas e exigência da apresentação do Documento de Origem Florestal, orientação aos responsáveis pelas compras do setor público e privado e monitoramento das compras.

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