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Sem voos, interior da Amazônia enfrenta isolamento

O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM) destaca na Câmara problemas enfrentados por moradores de cidades ribeirinhas que ficaram sem voos regulares para os maiores centros

21/11/2019

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O deputado Sidney Leite

 

Com a retirada dos voos da companhia MAP Linhas Aéreas, a população de diversos municípios do Estado do Amazonas ficará isolada, sujeita a meios de transporte que podem demorar dias para chegar à capital Manaus. O alerta foi feito em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (19), pelo deputado federal Sidney Leite (PSD-AM).

A empresa atendia nove cidades do Amazonas: Manaus, Parintins, Lábrea, Carauari, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Tefé, Eirunepé e Coari e, desde que foi adquirida numa transação comercial pela Passaredo Linhas Aéreas, em agosto deste ano, começou uma espécie de desmonte de suas operações no estado amazonense.

Com essa decisão, pelo menos 537 mil pessoas que residem nesses municípios que englobam as calhas do Alto Juruá, Médio Solimões, Baixo Amazonas, Purus e Negro, ficarão desassistidas. “Ou seja, grande parte da população amazonense está no isolamento. Regiões, essas, que uma viagem de barco demora dias para completar o deslocamento até a capital amazonense, por exemplo. Esse transporte é necessário e importante para estas regiões do Amazonas”, ressaltou o parlamentar.

Membro da Frente Parlamentar em Defesa da Aviação, Sidney Leite cobrou uma postura mais enérgica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em relação ao problema e que o órgão dê uma satisfação ao povo amazonense.

Com a retirada dos voos do Amazonas, a MAP/Passaredo passa a atuar mais fortemente em voos municipais no Estado de São Paulo, a partir do Aeroporto de Congonhas, com os slots (vagas em aeroportos) que adquiriu depois da retirada da Avianca das operações em São Paulo.

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