ESTADOS

Sidney Leite quer telecomunicação melhor no Amazonas

Para o deputado do PSD do Amazonas, longas distâncias e a pandemia tornam o serviço essencial para a população do Estado. “Infelizmente, a Anatel faz cara de paisagem sobre essa questão”, criticou

11/06/2021

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Segundo o deputado Sidney Leite, alguns moradores de municípios do Amazonas precisam esperar acordados até as três horas da madrugada para se comunicar por telefone celular

 

O deputado Sidney Leite (PSD-AM) cobrou da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) medidas para melhorar o sinal dos serviços de comunicação no Amazonas. Segundo ele, alguns moradores de municípios do Amazonas precisam esperar acordados até as três horas da madrugada para se comunicar por telefone celular ou para usar a internet móvel.

O parlamentar lembrou que, neste momento de pandemia, em que se faz mais necessária a utilização dessas ferramentas, a população amazonense fica impedida de usufruir delas, porque a Anatel não tem feito o seu papel de exigir que as operadoras de telefonia e de internet ofereçam serviço de qualidade naquela região.

“Parece, muitas vezes, que a Anatel está ali para defender as operadoras, o que é lamentável. E a população paga muito caro por isso, pelo desserviço da agência. Infelizmente, a Anatel faz cara de paisagem sobre essa questão”, criticou.

De acordo com o deputado, a justificativa da agência para o problema é que o Amazonas situa-se em uma região isolada. Mas Sidney Leite discorda dessa explicação. “Como é que na Colômbia, país vizinho a nós, a rede móvel funciona, com as mesmas características, com as mesmas peculiaridades? É necessário que se tome uma providência com relação a isso. O cidadão amazonense paga o mesmo valor que qualquer cidadão do País. Qual é a diferença? A diferença é que em outras regiões o serviço é entregue, e no Amazonas, infelizmente, isso não acontece”, reclamou.

Na opinião do parlamentar, o que mais dificulta a preservação da Amazônia é a forma como a população do bioma é tratada, seja por causa da ausência de políticas públicas, seja pelo funcionamento – que deixa muito a desejar – de algumas instituições.

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