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‘Tentativa de golpe foi ação de minoria irresponsável’

Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, defendeu o aprofundamento das investigações dos “graves fatos” relacionados à invasão das sedes dos três poderes, em 2023

08 de fev de 2024

Rodrigo Pacheco: “Cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”

Edição Scriptum com Agência Senado

A tentativa de golpe de Estado investigada pela Polícia Federal – que na quinta-feira (8) levou à prisão de ex-integrantes da gestão Bolsonaro e à execução de mandados de busca e apreensão em vários Estados – foi uma “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável”. A afirmação é do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que divulgou nota à imprensa e defendeu o aprofundamento das investigações dos “graves fatos”.

Pacheco foi uma das autoridades citadas como possíveis alvos de prisão na minuta de decreto golpista descoberta pela PF. Segundo a investigação, o documento foi apresentado pelos assessores Filipe Martins e Amauri Feres Saad ao então presidente Jair Bolsonaro.

“Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas. Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”, afirmou o presidente do Senado por meio de nota oficial.

Além de Pacheco, a minuta sugeria a prisão de diversas autoridades, entre as quais os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta quinta-feira, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis, autorizada por Moraes, para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O objetivo seria o de obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder.

A operação incluiu 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. Entre os presos preventivamente, estão Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, e Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro.

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