06 de ago de 2014
· radiofusão, Silas Câmara
Deputado Silas Câmara (AM) - Foto: Heleno Rezende
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) debateu, em audiência pública realizada nesta terça-feira (5), a prática de subconcessão ou arrendamento dos serviços de radiodifusão a empresas privadas. Levantamento da organização Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, apresentado durante a audiência, revelou que a maioria das emissoras de rádio e televisão (aberta) do país comercializa ou terceiriza mais de 25% de sua grade de programação, nível máximo permitido pela legislação. O setor evangélico lidera o poderio de compra do tempo nesses veículos.
Para o vice-líder do PSD e membro da comissão, Silas Câmara (AM), ainda há muito que se debater para uma democratização do setor. “Discutir sobre privatização de grade de rede de comunicação de massa no país sem debater o financiamento dessas emissoras é completamente equivocado. Não se pode tirar uma fonte de receita que viabiliza a sobrevivência sem dar a eles uma saída. Sou completamente contra a terceirização de programação, mas acho que a legislação já é bastante benéfica quando dá a possibilidade de terceirizar ou vender 25% da sua grade”, defendeu o deputado.
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