O candidato Marquinhos Trad e a candidata a vice, Adriane Lopes: plano de governo foi elaborado de maneira técnica e política
O candidato do PSD à Prefeitura de Campo Grande (MS), Marquinhos Trad, registrou sua candidatura na tarde de segunda-feira (15), no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS). O candidato disse que seu plano de governo foi elaborado de maneira técnica e política, com muitas mãos e pensando no melhor para a cidade. “Temos como centro principal a saúde, educação e a segurança pública. Está na hora de tornarmos Campo Grande uma cidade inteligente, criando um serviço de gestão estratégica. Não é possível que Campo Grande não tenha investido, nos últimos dois anos, nenhum percentual em tecnologia. São muitos os pontos”, comentou.
O deputado citou como exemplo de retrocesso a queda da Capital e do Estado de Mato Grosso do Sul no IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação. Ele explicou que em 2009 Campo Grande era a 87ª em relação ao resto do País e hoje caiu para a 277ª posição, assim como o Estado, que era o primeiro e hoje é o terceiro.
“Tem alguma coisa errada. Isso está ficando muito ruim para todos nós. Nosso plano é justamente isso: devolver ao campo-grandense um serviço de saúde, educação, segurança, lazer, mobilidade urbana e, acima de tudo, uma cidade inteligente, monitorada, conectada e digitalizada para a gente capitalizar e dar celeridade aos serviços dos usuários”, afirmou.
Emocionado, o deputado citou dois fatos que deixavam a voz embargada ao fazer o registro. Entre os motivos, a gravidez da filha, que dará a ele o primeiro neto. Andressa, de 29 anos, casada há dois, contou ao pai nesta segunda que está grávida. Além da gravidez, o candidato ressaltou a emoção de colocar o nome à disposição do campo-grandense para administrar a cidade.
“Da mesma maneira que eu nasci aqui, meu neto nascerá aqui. Quero dar para ele a expectativa de um futuro melhor, para que ao se formar não fique distribuindo currículos como meus alunos ficam. Se formam, pagam caro para uma universidade e não conseguem ir para o mercado de trabalho. Muitas vezes desviam a vocação. Quantos profissionais bons, competentes estão ai em outros lugares por pura necessidade. Está na hora de mudar esse quadro. Está na hora e nós vamos dar todo nosso esforço”, declarou.
Antes de fazer o registro Marquinhos falou do empenho dele e da vice, Adriane Lopes, em uma eventual administração da cidade. “Vamos ter muita dedicação, força de vontade. Muito trabalho, transparência. Ninguém tolera mais aquela política de antigamente. Sempre rebati isso. Nesses meus 21 anos, mesmo quando era secretário de Assuntos Fundiários, a ponto até do ex-prefeito extinguir minha secretaria porque não tolerava certas coisas. Me tornei vereador, chamado de rebelde dentro do partido, patinho feio. Mas, sempre mostrei para eles que um dia o tempo ia passar e espero em Deus que o tempo comece agora”, concluiu.
A candidata a vice compareceu acompanhada do marido, deputado Lídio Lopes (PEN), e falou da necessidade de mudança que começa agora, com o registro da chapa. “O momento de fazer diferente é agora. A partir de hoje começamos um novo ciclo. Nós estamos juntos por amor a Campo Grande, acreditando na mudança, no novo. Nós queremos administrar com o povo, ouvindo as pessoas e sabendo a real necessidade do campo-grandense, sem propostas mirabolantes. Vamos fazer uma campanha de pé no chão e voltada para a população”, finalizou.
