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SEGURANÇA

Cotia avança na implantação da Patrulha Maria da Penha

Gestão do prefeito Rogério Franco (PSD) investe na capacitação de guardas municipais para implantar no município o programa que combate a violência contra as mulheres

26 de fev de 2018

A patrulha atuará de maneira preventiva, com a cooperação dos órgãos e entidades que integram a rede de atendimento às mulheres em situação de violência

Edição: Scriptum

Para combater a violência praticada contra as mulheres, a gestão do prefeito de Cotia, Rogério Franco (PSD), avança na implantação do programa Patrulha Maria da Penha no município, que integra a Região Metropolitana de São Paulo. Depois de passarem por treinamento promovido pela Patrulha Maria da Penha de Curitiba, referência nacional nesse tipo de iniciativa, a Guarda Civil de Cotia já conta com integrantes devidamente capacitados para o projeto.

“Nove guardas participaram da capacitação e serão, provavelmente, os que encabeçarão a patrulha. Mas também serão multiplicadores, já que combater a violência contra a mulher é um dever de todos os guardas, além de ser um dever social”, destaca o secretário municipal de Segurança Pública, Almir Rodrigues.

A patrulha atuará de maneira preventiva, com a cooperação dos órgãos e entidades que integram a rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Os crimes serão computados e monitorados e as vítimas receberão visitas periódicas dos guardas.

Assim que for comunicada de alguma ocorrência, a Guarda Civil encaminhará viatura ao local e conduzirá a vítima à Delegacia de Defesa da Mulher de Cotia (DDM) ou a outras delegacias da região.

Balanço – Em 2017, 1.128 mulheres procuraram a DDM para registrarem boletins de ocorrência. Na maioria dos casos, foram vítimas de ameaça, lesão, injúria e vias de fato (quando há agressão, sem, no entanto, lesão corporal). Somente em janeiro deste ano, a delegacia registrou 165 boletins.
“A maior parte das medidas protetivas é solicitada por mulheres da classe baixa e não há uma faixa etária em que a violência é predominante”, afirma a delegada Daiana Cotait Cassa. Em média, a DDM registra quatro pedidos de medidas protetivas por mês.

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