Segundo o prefeito Tivo, as mudanças em Rosana foram possíveis apesar dos altos valores dos precatórios do município
Em cerca de sete meses de gestão, o prefeito de Rosana, Sílvio Gabriel (PSD), conhecido como Tivo, já adotou uma série de medidas que resultaram em avanços para o município de 19 mil habitantes, localizado no extremo oeste paulista, próximo às divisas com o Mato Grosso do Sul e o Paraná. As iniciativas incluem desde ações básicas, como a limpeza regular e manutenção das ruas, que eram precárias em administrações anteriores, até investimentos em turismo e a regularização de imóveis no distrito Porto Primavera, que dará mais segurança jurídica aos proprietários.
Antes em estado de deterioração, a frota municipal, composta por 138 veículos, foi recuperada nos três primeiros meses de mandato. “Desse total, 84 estavam inoperantes. Nós recuperamos 41 veículos, entre caminhões coletores de lixo, ônibus, micro-ônibus e caminhões caçamba. Outros foram para leilão, porque não compensava recuperar”, explica o prefeito.
Rosana fica no extremo oeste paulista, próximo às divisas com o Mato Grosso do Sul e o Paraná.Uma frente de trabalho contratada pela Administração executa serviços como poda de árvore e retirada de entulhos. A preocupação com a limpeza por parte da Prefeitura proporcionou mais qualidade de vida e saúde à população. Segundo o prefeito, há sete meses a cidade não registra casos de dengue. “Essa frente está dando um tratamento que, em 30 anos, a cidade não tinha recebido”, frisa Tivo.
O Balneário de Rosana — importante área de lazer às margens do Rio Paraná — também está sendo revitalizado pela gestão, que trabalha para transformar a cidade em Município de Interesse Turístico (MIT). A Prefeitura pretende ainda apoiar a construção de quatro condomínios de alto padrão, garantindo agilidade nos trâmites burocráticos relacionados aos terrenos.
Dos 19 mil habitantes de Rosana, aproximadamente, dez mil vivem no distrito de Porto Primavera.
Porto Primavera
Outro importante avanço é a regularização dos imóveis do distrito Porto Primavera, construído no início dos anos 1980 pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp) para abrigar os funcionários da estatal que operariam a Usina Hidrelétrica Sérgio Motta, no Rio Paraná. Em 2013, a Cesp repassou para Prefeitura as 1.295 moradias que havia construído.
Dos 19 mil habitantes de Rosana, aproximadamente, dez mil vivem no distrito. “É cobrado IPTU dos moradores, mas eles não têm os documentos das casas. Para poder fazer justiça, estou mudando isso. Vamos conseguir regularizar 70% dos imóveis de Primavera”, garante Tivo.
Precatórios
As mudanças em Rosana foram possíveis apesar dos altos valores dos precatórios do município, herança de gestões anteriores. A maior parte é resultado de antigas ações trabalhistas movidas por funcionários públicos. “Pegamos uma dívida muito alta. Nosso orçamento é de R$ 72 milhões ao ano e pagamos R$ 640 mil por mês somente de precatórios. Mas priorizamos isso. A primeira coisa que fazemos é o pagamento”, afirma o prefeito.
