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Em Salvador, PSD declara apoio a Nelson Pelegrino

Tribuna da Bahia (21/03/2012) - O apoio foi formalizado durante Encontro Nacional de Entidades Sindicais, que contou com a presença dos principais líderes do partido, como o prefeito Gilberto Kassab, o vice-governador Guilherme Afif Domingues e o presidente do PSD em solo baiano, vice-governador Otto Alencar; além do governador Jaques Wagner (PT) e do próprio Pelegrino.

21 de mar de 2012 · afif, apoio, bahia, eleições, Jacques Wagner, Kassab, Nelson Pelegrino, Otto Alencar, Patah, PSD, sindicais

Tribuna da Bahia

O pré-candidato do PT à prefeitura de Salvador, deputado federal Nelson Pelegrino, conquistou ontem de forma oficial um apoio de peso na corrida rumo ao Palácio Thomé de Souza. O Partido Social Democrata (PSD), já consolidado no cenário estadual e nacional, com 12 deputados na Assembleia Legislativa, seis federais e 67 prefeitos, declarou a adesão ao projeto dos petistas, cujo principal objetivo é ganhar pela primeira vez as eleições de outubro na capital baiana.

Os pessedistas formalizaram o anúncio ontem no Encontro Nacional de Entidades Sindicais, realizado no Grand Hotel Stela Maris com a presença dos principais líderes do partido, como do fundador da sigla e prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, do vice-governador do Estado paulista, Afif Domingues, do presidente do PSD em solo baiano, vice-governador Otto Alencar, além do governador Jaques Wagner (PT), do próprio Pelegrino e demais lideranças. O evento sinalizou que caminha de “vento em popa” a relação entre as duas maiores siglas da base de sustentação ao governo na atualidade.

Os partidários pretendem repetir a receita usada no último pleito, quando Wagner foi reconduzido ao Palácio de Ondina, ao contar com a força de Otto. O clima de parceria fortaleceu a aposta já cogitada de que o PSD pode sugerir o nome do vice-prefeito para composição com o PT na disputa.

O vice-governador ratificou a determinação em apoiar o petista, mas, apesar dos rumores, desconversou sobre qualquer articulação para a indicação do vice na chapa que concorrerá à eleição, conforme foi ventilado, sendo cotado o nome o deputado estadual Alan Sanches. “Nós não fizemos nenhum apoio com a ideia da contrapartida, enquanto eu for presidente, nós vamos trabalhar por obras”, enfatizou Otto.

Questionado sobre o fato de o partido não lançar pré-candidatura própria, o líder explicou que em uma reunião realizada na esfera municipal nenhum nome foi apresentado para a briga na capital.

“Ninguém se habilitou. Quem teria mais condições de ser candidato seria o deputado de primeiro mandato, Alan Sanches, que teve aqui 34 mil votos. Eu, particularmente, começando uma caminhada vou até o final, então não estimulo ninguém a fazer isso (deixar o mandato no meio para se candidatar)”, justificou.

Mais adiante em discurso, o pessedista disse que o diretório municipal, “respaldado” pelo estadual, decidiu apoiar o “candidato do governador e do Partido dos Tabalhadores, que é o deputado Nelson Pelegrino”. “Sei que tem outros candidatos qualificados na base e fora dela, mas tenho certeza que estamos apoiando um candidato que tem todas as condições para ganhar as eleições e governar bem Salvador”, acrescentou.

Sem se importar com as possíveis “ciumeiras” dentro da composição, o governador destacou que o apoio é “essencial”, pois vem de um partido “muito importante” não apenas na base estadual, como em nível nacional.

“É evidente que estamos aqui para prestigiar Otto, Kassab, Marinho, Afif, Ricardo Patho. Ciúme não mata não. Eu costumo dizer que quem tem ciúme tem que trabalhar muito pra igualar ou superar, não tem problema”, afirmou. Wagner disse ainda esperar que o PSD cresça nas eleições municipais.

“Pois, eu gosto de aliados fortes”. Pelegrino destacou que o PSD abre uma parceria que é “fundamental”. “Trata-se de um partido nuclear, que tem o vice-governador que ajudou em 2010 e agora irá nos apoiar também em 2012”, frisou. 

O pré-candidato considerou a possibilidade de ter o PSD como integrante da chapa majoritária, mas acredita que primeiro deve ser formada uma “frente”. “É uma possibilidade e isso será definido em uma reunião da frente. O PSD tem excelentes nomes, como o do deputado Alan e de Gerson Gabrielli”.

O deputado Alan Sanches reiterou que o único compromisso do partido é o de somar ideias junto aos petistas. “É preciso deixar claro que o nosso apoio não se deu em troca de cargos. O nosso objetivo é que nossos ideais sejam implementados no seu plano de governo e, consequentemente, na sua administração” frisou. 

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