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Espaço Democrático

Encontro debate, nesta quinta, o choque de civilizações

Em mais um evento da série Encontros Democráticos, cientista político Guilherme Casarões fará palestra sobre as novas tensões mundiais e as transformações observadas na política internacional

20 de mar de 2017

O professor de Relações Internacionais Guilherme Casarões falará sobre as novas tensões mundiais e as transformações observadas na política internacional nos últimos anos.

Estamos diante de um novo choque de civilizações? Esse será o tema do Encontro Democrático desta quinta-feira (23), às 15h30, quando o palestrante Guilherme Casarões falará sobre as novas tensões mundiais e as transformações profundas observadas na política internacional nos últimos anos. Para Casarões, cientista político com mestrado pela USP e mestre em Relações Internacionais pela Unicamp, esses fatos sugerem que estamos realmente diante de um novo choque, mas não entre diferentes civilizações, e sim entre sociedades que se acreditavam estáveis.

O evento desta quinta-feira será realizado na sede do Espaço Democrático, à rua Santo Antônio, 184, 12º andar, na Bela Vista, em São Paulo. Os Encontros Democráticos vêm sendo realizados há dois anos. O objetivo é debater temas de interesse da sociedade, com impacto direto na atuação daqueles que estão ou pretendem entrar na vida pública. O propósito final é produzir conhecimento por meio da divulgação de boas práticas de gestão.

Guilherme Casarões é professor de Relações Internacionais na ESPM e na EAESP/FGV e foi visiting fellow na Tel Aviv University e na Brandeis University. Suas publicações acadêmicas concentram-se nas áreas de política externa brasileira, governança global e relações Brasil-Oriente Médio.

De acordo com ele, o tema do debate foi tratado, por exemplo, pelo cientista político Samuel P. Huntington, que revolucionou o debate sobre as relações internacionais com seu best-seller “Choque de Civilizações e Reconstrução da Ordem Mundial”, lançado em 1996. “Sua tese é a de que, diante do fim da Guerra Fria, os conflitos globais deixariam de se orientar por ideologia ou economia e passariam a ocorrer ao longo de clivagens culturais e religiosas. Ainda que polêmico, o argumento de Huntington orientou muitas análises e decisões nas últimas duas décadas”, afirma Casarões.

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