Loading

Pesquisar

REFORMAS

Espaço Democrático discute modernização da gestão pública

Especialista no tema, a economista Ana Carla Abrão Costa será a palestrante do Encontro Democrático desta segunda (23), às 17 horas

20 de abr de 2018

Ana Carla: “A reforma do Estado deve considerar um conjunto de ações administrativas, mas inclui outras questões, de planejamento, de revisão de vinculações orçamentárias

Redação: Scriptum

Nos últimos meses, a economista Ana Carla Abrão Costa vem se dedicando a estudar um tema fundamental para o País: a modernização da administração pública. “Temos de fazer a reforma do Estado”, disse ela em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Quando discutimos a eficiência do gasto, a avaliação da qualidade deste gasto, em última instância são pessoas que estão por trás; se não mudar o modelo de gestão de pessoas, o modelo de funcionamento da máquina, que só pode ser feito com pessoas, não é possível quebrar esse esquema”.

Para tratar deste que é um tema urgente para o futuro do País, Ana Carla estará nesta segunda-feira (23), a partir das 17h, no Espaço Democrático – a fundação do PSD para estudos e formação política. A palestra será exibida on-line na página do Espaço Democrático no Facebook.

Segundo ela, “a reforma do Estado deve considerar um conjunto de ações administrativas, mas inclui outras questões, de planejamento, de revisão de vinculações orçamentárias: se nos concentrarmos na questão administrativa, temos de entender qual é a estrutura administrativa de que esse país precisa, quais os órgãos administrativos, o número de pessoas em cada órgão, qual é a estrutura hierárquica”, diz. “Hoje tem gente sobrando em determinadas áreas e faltando em outras e a máquina pública está envelhecida do ponto de vista etário, principalmente em Estados e municípios”.

Ana Carla é mestre em Economia pela EPGE/FGV e doutora em Teoria Econômica pela FEA/USP. Foi secretária da Fazenda de Goiás entre 2015 e 2016, onde ganhou notabilidade ao transformar o déficit primário (resultado sem inclusão dos juros da dívida pública) do Estado, de R$ 650 milhões em 2014, em um superávit de R$ 1 bilhão em 2016. Hoje preside o Conselho de Gestão Fiscal da Prefeitura de São Paulo. Tem premiada produção acadêmica na área de crédito e importantes passagens pelo mercado financeiro, em instituições como o FGC (Consultor do Sistema de Seguro de Depósito), o Banco Central, a Consultoria Tendências e o Banco Itaú, onde foi diretora na área de controle de riscos. É sócia da consultoria Oliver Wyman.

Informações Partidárias

Notícias