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Fávaro anuncia importação para manter estoque de arroz

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, diz que medida é para evitar especulação e que não prejudicará produtores nacionais. “Queremos estabilidade e comida na mesa”

10 de maio de 2024 · arroz, Carlos Fávaro, enchentes rio grande do sul, importação, Ministério

Importação de arroz vai recompor estoques públicos e evitar a especulação, diz ministro

Edição Scriptum com Ministério da Agricultura e Pecuária

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirma que a autorização governamental para a importação de arroz pelo Brasil é para evitar a especulação com o produto e não vai afetar os produtores nacionais. A medida foi publicada pelo governo federal diante das consequências sociais e econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul.

Por meio de medida provisória, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi autorizada, em caráter excepcional, a importar até um milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, para recomposição dos estoques públicos.

A decisão foi tomada diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil. O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país.

Fávaro reforçou que a iniciativa visa evitar alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo deve ser repassado apenas para pequenos mercados.

“Neste momento, a medida vem para evitar qualquer especulação com o preço do arroz. Também já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz, até porque os produtores já têm para suprir a demanda nacional, porém, tem dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação”, explicou Fávaro. “Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, completou.

A compra será realizada por meio de leilões públicos a preço de mercado. Os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas, dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta. A autorização é limitada ao exercício financeiro de 2024.

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