O vereador e presidente do PSD de Louveira, Estanislau Steck.Com uma situação econômica confortável se comparada a muitas outras cidades brasileiras, Louveira, município de 42 mil habitantes a 70 quilômetros de São Paulo, sofre com problemas de gestão, segundo o diagnóstico do vereador e presidente do PSD local Estanislau Steck. A cidade tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do estado de São Paulo, e o segundo maior PIB per capita do Brasil por abrigar grandes indústrias e empresas de logística – em 2015, o orçamento foi superior a R$ 450 milhões.
Steck pensa que toda a riqueza gerada pela economia da cidade poderia gerar mais benefícios para as pessoas. “Louveira atraiu muitos empregos nas áreas de logística e no setor industrial, mas as políticas públicas habitacionais e sociais não atenderam à demanda na habitação”, cita ele como exemplo. “Isso causou a explosão das submoradias, com o aumento de cortiços e de construções em terrenos irregulares; a cidade é rica, mas o povo mora mal”, define.
Outros setores do município, entre eles a saúde e os espaços públicos, também têm problemas, segundo ele avalia. “A cidade não possui parques públicos, suas praças estão mal cuidadas e não há ciclovias. Ou seja, os espaços públicos não tem recebido os cuidados e investimentos necessários”. Outra área carente da cidade é a da saúde. “Temos potencial para ser exemplo na saúde, mas, como nos outros setores, falta gestão”, lamenta.
Steck, que está em seu segundo mandato como vereador, foi presidente da Câmara Municipal por quatro anos e obteve durante esse período o certificado ISO 9001, que confirma a preocupação do órgão público em buscar sempre a excelência na qualidade, tanto na sua parte administrativa quanto no atendimento ao público. “Além do certificado ISO 9001, também fomos elogiados pelo Tribunal de Contas do Estado por nossa conduta. Nosso projeto no PSD é chegar ao poder pela qualificação, dando garantias, dando segurança para a população de que será representada com dignidade. Assim foi na Câmara e assim pretendemos fazer no executivo”, diz.
—
