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Solidariedade

Guilherme Campos apela à generosidade dos brasileiros neste Natal

Presidente dos Correios quer mais participação na campanha "Papai Noel dos Correios", onde voluntários doam presentes atendendo a pedidos de crianças carentes que escreveram cartas ao bom velhinho.

23 de nov de 2016

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Guilherme Campos: “Essa pode ser a única oportunidade para muitas crianças de ter um Natal feliz

“Monteiro Lobato dizia que um país se faz com homens e livros. Eu acrescentaria que se faz também com muita solidariedade. A disposição de praticar a generosidade é fundamental – e esse é o espírito da campanha nacional Papai Noel dos Correios. Convido todos a participar e a fazer uma, duas, três… milhares de crianças felizes neste Natal. Nunca é demais lembrar que vivemos uma época de grandes dificuldades e que essa pode ser a única oportunidade para muitas crianças de ter um Natal feliz”.

O apelo à generosidade é do presidente dos Correios, Guilherme Campos, comentando a campanha lançada neste mês de novembro pela empresa, que há 27 anos procura atrair voluntários que doem presentes atendendo a pedidos que chegam em cartas endereçadas ao Papai Noel por crianças em situação de vulnerabilidade social.
Nos últimos três anos, 2,8 milhões de cartas foram recebidas em todo o país, sendo que 1,5 milhão foram atendidas. No ano passado, mais de 830 mil cartas foram recebidas pela empresa, cerca de 570 mil selecionadas e 460 mil adotadas.

A maioria das cartas pede bolas de futebol, carrinhos, material escolar, bicicletas e bonecas, como é o caso de Kyara Barbosa Tavares, de 6 anos. Ela cumpriu a promessa feita no ano passado ao Papai dos Correios, de que deixaria de usar a chupeta, e foi contemplada com um presente. “Lá no Polo Norte está cheio de chupetas que as crianças param de usar”, brincou o Papai Noel.

As cartas de Kyara, da Escola Municipal Armando Arruda, e de seus coleguinhas foram entregues ao Papai Noel. “Este ano eu quero ganhar uma ‘Barbie’ com roupas e sapatos. Se tiver uma ‘Barbie’ pretinha, melhor ainda, porque eu gosto de cachinhos”, diz a pequena na carta.

Guilherme Campos lembra que a campanha começou de maneira natural. “Nasceu dentro dos próprios Correios, pois chegavam muitas cartas endereçadas ao Papai Noel. Os funcionários, carteiros, atendentes, eles mesmos se comoviam e entregavam. A partir deste movimento, que é natural e sincero, virou isso tudo que estamos vendo hoje”, acrescenta.

Como funciona

Um vídeo dos Correios procura incentivar as pessoas a aderir à campanha. Veja.

Em todo o Brasil, as cartas enviadas pelas crianças são lidas e selecionadas pelos funcionários dos Correios. As que atenderem aos critérios – como, por exemplo, ser escrita à mão – são disponibilizadas para adoção na casa do Papai Noel ou em outras unidades. A ação vai até o dia 16 de dezembro e as informações estarão disponíveis no blog dos Correios.

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