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DESENVOLVIMENTO

Internet para Todos, mais saúde e educação para todo o País

O ministro Gilberto Kassab anunciou que 40 mil unidades públicas de saúde e educação serão conectadas à rede mundial, graças ao satélite geoestacionário lançado este ano

24 de nov de 2017 · #kassab #cienciaetecnologia

Segundo o ministro Kassab, além de o acesso à banda larga para escolas e unidades de saúde de todo o País, ação vai apoiar a implementação da Política de Inovação Educação Conect@da

Cerca de 40 mil unidades públicas (municipais, estaduais e federais) que não contam com acesso à internet banda larga serão beneficiadas pelo programa Internet para Todos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23) pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Segundo ele, além de o acesso à banda larga para escolas e unidades de saúde de todo o Brasil nos próximos meses, a ação vai apoiar a implementação da Política de Inovação Educação Conect@da, lançada ao lado do presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Educação, Mendonça Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto.

A partir de janeiro, a primeira etapa do Internet para Todos vai beneficiar 500 municípios de todas as regiões brasileiras. A conexão será possível por causa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado ao espaço em maio deste ano.

Kassab explicou que, “o SGDC possibilitou que pudéssemos, a partir de agora, chegar a 40 mil localidades do Brasil que não contam com conectividade. Começamos um roteiro por todo o país convocando prefeitos para discutir esses pontos em cada município. E vamos, em um breve espaço de tempo, levar conectividade a todos os municípios. Esse é um convênio que terá custo zero para as prefeituras, mas um ganho enorme para a população”, ressaltou o ministro.

O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, envolveu investimentos de R$ 2,7 bilhões. Adquirido pela Telebras, o satélite tem uma banda Ka, utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Educação Conect@da

O programa Educação Conect@da foi desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com o MCTIC, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com o Comitê Gestor da Internet (CGI.br) para levar conectividade a 22,4 mil escolas públicas urbanas e rurais brasileiras, beneficiando 12 milhões de alunos.

O processo deve ser concluído em todas as escolas públicas do país até 2024. “Vamos trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de entregar equipamentos e de promover acesso à educação. Trata-se, mais do que tudo, de preparar os nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova a cada dia”, destacou o presidente Michel Temer.

Nas escolas urbanas, o MCTIC ficará responsável por estabelecer os parâmetros de infraestrutura necessária para a conexão das escolas à internet e para a implantação das redes internas. Além disso, vai prestar consultoria para que as instituições possam contratar serviços locais de acesso à rede mundial de computadores.

Na zona rural, serão beneficiadas escolas de 2.142 municípios de todos os estados brasileiros. Neste caso, o MCTIC vai, além de definir os padrões de infraestrutura, contratar os serviços de conexão satelital, por meio do Programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac). A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) também é parceira do projeto.

Para o ministro Mendonça Filho, a implementação da nova política é um passo fundamental para a modernização da educação no Brasil. “Para termos qualidade, precisamos ter uma base comum bem definida, professores bem formados, preparados e valorizados, e tecnologia que proporcione aquilo que o mundo desenvolvido já alcançou.

É justamente o intento desse projeto: queremos que a infraestrutura avance, garantindo conectividade com a internet que vem de fora e com a distribuição dos sinais dentro da escola”, disse o ministro.

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