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Eleições 2022

Kalil admite pré-candidatura a governador de Minas

O prefeito de Belo Horizonte disse que a possibilidade de se candidatar existe, mas vai aguardar o melhor momento para a definição. “Não vou entregar a cidade em um pandemônio, não é meu estilo”

15 de jun de 2021

Kalil falou também sobre o enfrentamento da pandemia e disse que não é possível prever o avanço da vacinação

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), admitiu esta semana que é pré-candidato a governador de Minas Gerais nas eleições do ano que vem, mas adiantou que vai aguardar o melhor momento para uma decisão definitiva. “Como eu não gosto de passar por mentiroso, eu não dou essa certeza para ninguém e me dou o direito de aguardar isso para mim de acordo com o que eu achar no momento”, acrescentou.

Em entrevista ao portal UOL na segunda-feira (14), Kalil (PSD) destacou que pode desistir de concorrer ao pleito, dependendo da situação na capital. “Não neguei (a intenção de disputar o governo) na campanha (para prefeito) hora nenhuma, mas acho que tudo tem o momento. Pré-candidato sim, que eu vou sair com certeza não sei. Eu não vou entregar essa cidade em um pandemônio, não é o meu estilo, mas como todo prefeito de capital, posso vir a ser candidato sim”, declarou.

Nas eleições municipais de 2020, o prefeito de BH foi reeleito em primeiro turno com 63,36% dos votos, um dos melhores índices entre as capitais brasileiras. Na entrevista ao UOL, Kalil destacou que não realizou campanha nas ruas por conta da pandemia. “Quem está fazendo campanha desesperadamente (para 2022) está arrancando um empate. Estou falando dos dois (governo de Minas e Presidência da República). Sair fazendo carreata, comício ou ficar quieto agora, parece que o efeito é o mesmo”, disse.

Na entrevista, Kalil falou também sobre o enfrentamento da pandemia e disse que não é possível prever o avanço da vacinação. “Ninguém vai fazer milagre, ninguém vai vacinar antes de ninguém. Se tem vacina, temos rede de distribuição robusta… A vacina vai ser quando será”, disse.

Ele mostrou contrariedade com a atitude de autoridades que fixam prazos para completar o processo de imunização da população. “Eu não sabia que o prefeito tinha autonomia de antecipar a vacina. Estão com muitas promessas e eu prefiro dizer o seguinte: a vacina que chegar em BH, seja ela qual for, nós temos estrutura para colocar ela no braço da população de Belo Horizonte, e com muita tranquilidade. Pra que anunciar a data da vacina? Para a pessoa ter uma esperança? Não. Aqui é o seguinte: chegou a vacina, vai estar no braço do belo-horizontino”, afirmou.

Apesar de considerar importante saber a data de vacinação por faixa etária, por exemplo, o prefeito não se sente seguro em cravar datas devido às instabilidades na produção dos imunizantes no Brasil. “Acho importantíssimo saber quando, desde que me garantam que a vacina vai chegar. É muito melhor você acompanhar o dia a dia da vacinação na sua cidade do que receber uma mentira na cara de que vai receber no dia ‘tal’ e o político ficar com cara de mentiroso porque o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo, insumo principal de todo medicamento) não veio, porque o avião quebrou, porque xingaram o embaixador, porque fizeram e aconteceram”, criticou.

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