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Líderes do setor de saúde reforçam o PSD de São Paulo

Luciano “30 Horas” Rodrigues, que atua em defesa dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e Alex Douglas, pioneiro representante dos condutores de ambulância no País, ingressaram no partido para fortalecer a luta por direitos de suas categorias

28 de fev de 2018

O presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab, com os novos filiados: Luciano “30 Horas” Rodrigues (à esquerda) e Alex Douglas

Edição: Scriptum

O quadro de lideranças do PSD no Estado de São Paulo acaba de ganhar dois reforços: Luciano “30 Horas” Rodrigues, que atua em defesa dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e Alex Douglas, pioneiro representante dos condutores de ambulância no País. Ambos acreditam que o partido pode ser uma ferramenta importante na luta por direitos das respectivas categorias.

Além disso, compartilham uma visão crítica em relação à falta de democracia no movimento sindical e o distanciamento entre associados e entidades. “Sempre fui contra a cobrança obrigatória do imposto sindical, porque aquilo servia como a maior fonte de renda dos sindicatos e conheço alguns que têm uma base de 70 mil trabalhadores e não têm três mil inscritos”, afirma Luciano 30 Horas.

O apelido é uma referência à jornada semanal de trabalho defendida para os profissionais da área, proposta que está entre as suas principais bandeiras políticas. Luciano iniciou sua trajetória pública aos 22 anos, quando morava na cidade de Criciúma, em Santa Catarina. Naquele ano, encabeçou uma chapa de oposição ao Sindicato da Saúde e foi derrotado por apenas 16 votos em uma eleição que contou com 12 mil eleitores.

Em 2004, mudou-se para o Grande ABC, região onde se destacou em diversas atividades e cargos, como o de integrante da diretoria do SindSaúde e presidente da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da Fundação ABC. Entre 2015 e 2017, como conselheiro efetivo do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren), conseguiu implantar o regime de 30 horas de trabalho em 14 municípios paulistas, como Araraquara, Cubatão, Birigui e Boraceia, prestando consultoria a grupos independentes e promovendo articulações com autoridades locais.

“A Organização Internacional do Trabalho preconiza, no máximo, 30 horas semanais. A qualidade do atendimento e a satisfação da população melhoram substancialmente com essa rotina e o profissional se sente com mais saúde e tempo para ficar em casa”, explica Luciano, de 47 anos.

Fundador do Instituto 30 Horas, Luciano também é autor de petição pública que reivindica a extensão do direito à aposentadoria especial para auxiliares e técnicos de enfermagem, após 25 anos de contribuição previdenciária. A petição está disponível na fan page de Luciano, onde também podem ser encontrados vídeos do programa 30 Horas no Ar.

Pioneirismo — Alex Douglas começou a mobilizar os condutores de ambulância quando precisou reivindicar seus direitos e percebeu que não contavam com uma organização que representasse a categoria. Em 2009, criou a Associação dos Motoristas Condutores de Ambulância do Estado de São Paulo (AMCAESP).

A entidade pioneira ganhou força, transformou-se em um sindicato (Sindconam) e deu origem a uma associação nacional (Abramca), composta por representantes nos 27 estados brasileiros. As organizações são presididas por Alex, de 42 anos, 24 deles dedicados à profissão.

Entre as principais vitórias alcançadas por Alex está o reconhecimento da profissão de condutor de ambulância, garantido pela lei federal 12.998. “Hoje, estamos lutando pela regulamentação, para que os condutores também tenham os direitos dos profissionais da área da saúde, tenham aposentadoria especial e possam fazer 30 horas semanais, em vez de 40 horas”, explica.

Alex destaca ainda o apoio que sempre recebeu de lideranças do PSD, entre elas o deputado federal Rômulo Gouveia (PB) e o ex-deputado federal Onofre de Santo Agostini (SC), conhecido por sua atuação engajada na defesa da categoria, que conta com cerca de 1,1 milhão de profissionais em todo o País. “Queremos dar ainda mais visibilidade para o partido e trazer sangue novo para o PSD”, resume.

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