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Londrina extingue fila de espera para atendimento às crianças com TDAH

Melhorias implantadas em 2015 garantiram a extinção da fila de espera para atendimentos no ambulatório de pediatria para Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade

13 de abr de 2016

Para melhorar a qualidade no atendimento prestado no ambulatório de Pediatria para Transtornos de Déficit de Atenção-Hiperatividade (Ped-TDAH) localizado na Policlínica, Londrina implantou, em outubro de 2015, um novo fluxo de atendimentos às crianças com o transtorno. Isso permitiu, no dia 31 março deste ano, o fim da fila de espera para estes atendimentos, que chegava a até dois anos, devido ao aumento dos encaminhamentos feitos pelas escolas.

Segundo a psicóloga clínica do local, Alessandra Souza, que realiza o trabalho em conjunto com o médico Márcio Donegá e a coordenadora Marly Scandelai, a eliminação dos casos de espera foi possível devido à realização de diversas capacitações, durante todo o ano de 2015, com representantes da Educação Especial, professores e coordenadores de escolas, além dos pediatras e enfermeiros responsáveis pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e psicólogos do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf).

“A intenção das capacitações foi aprimorar habilidades e sensibilizar cada profissional envolvido no processo, para avançar nos mecanismos de avaliação e regulação, para que cada criança fosse encaminhada com rapidez ao serviço necessário”, disse.  Alessandra explicou ainda que foi percebido que 80% dos casos dos pacientes que aguardavam atendimentos no Ped-TDAH não se tratavam do transtorno propriamente dito. Dessa forma, os atendimentos deveriam ser prestados por outros serviços, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Infantil), Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), UBSs, entre outros.

Sobre o Ped-TDAH – Implantado desde a fundação da Policlínica, há 12 anos, o ambulatório de pediatria para Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade, está dentro do contexto de recomendações do Ministério da Saúde para a promoção de práticas não medicalizantes por profissionais de saúde.

Atualmente, realiza uma média de 56 atendimentos por mês. Destes, metade são casos novos a serem avaliados, ou seja, sem diagnóstico fechado, e a outra metade são os atendimentos prestados às crianças que já estão em tratamento.

Os encaminhamentos ao local passam por diversas etapas. Primeiro a criança passa por avaliação de profissionais nas unidades escolares, que encaminham para o atendimento inicial nas UBSs. Após avaliação nessas unidades, caso haja necessidade, a criança é encaminhada para atendimento no CAPS Infantil. Caso o atendimento não seja da competência do CAPS Infantil, o serviço faz o encaminhamento à Diretoria de Regulação de Atenção à Saúde (DRAS), que encaminha para o atendimento no ambulatório de Ped-TDAH ou para as redes de assistência.

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